Enfim, parece que não houve até hoje
alguém que ousou rimar sob um tema tão impróprio:
pois bem aqui há quem ouse,
falar coisas além do óbvio.
Banheiro, único lugar onde eu me sinto rei.
Tem um trono me esperando, para eu me assentar,
e assim soltar o que há em mim (Espero que entendam).
Cantarei e declamarei,
sobre um lugar donde poucos ousam falar,
porém onde todos se assentam…
Queria na privada depositar,
não só toda a merda do que eu comi,
mas também toda bosta que há na minha mente.
Eu não quero acumular,
tudo de ruim que há em mim,
talvez eu queira ter apenas uma vida decente.
Quem sabe eu simplesmente seja assim,
e pode ser que eu não mude.
Gosto do que é incomum, tanto pra voçês, quanto pra mim.
é melhor que eu não me ilude.
Mas mesmo assim quero dar a descarga,
pra o monte de merda que em mim se acumula,
que renasça a criança que um dia eu fui, com muita graça,
e se disperse, e suma em redemoinho, a maldade que tenho, que vire brasa!!!
Merda e urina saem de mim, quem sabe pra me mostrar,
que não preciso estufar o peito e me orgulhar,
apenas reconhecer que o homem também é animal,
e não me sentir nunca mais o tal.
Cara, que poema nojento,
é melhor eu parar por aqui.
Antes que eu queire logo sair daqui...
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