Renovare. |
André Francisco Gil |
Renovare.
André Francisco Gil.
24/02/14.
Um renovo me
remoça,não
removo o que me
renova.
De mesa que não toco
de prato que não lavo
de fato que não foco
de buraco que não cavo.
Para tomar a noite em xícaras prateadas.
Para uma energia suja um filtro
depois de filtrada energia renovada
purificada
& limpa.
Todos comem domingos de churrascarne.
Todos mastigam sábados de churrasgatos.
Todos bebem sextasfeiras em garrafálcoois.
Amigos devoram um bolo enformado.
Eu durmo e descanso.
Eu preciso comer.
Adoro uma carne de ganso.
Devagar eu janto.
O fim de tudo é por falta de pilha.Acabou a energia.Acabou a bateria.
Depois da dança a soneca tranquila.
Se soltar na pista é uma delícia.
A mocidade é mesmo festiva.
No que faço não coloco tensão
para não provocar arritmia em meu coração.
A fome começa quando a conversa é comprida
dessas que parece que nunca termina.
Assuntos de toda uma vida.
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Biografia: André Francisco Gil poeta ipaussuense radicado na capital paulista com muita coisa escrita mas ainda engavetada.Textos editados em publicações esporádicas do interior e de alguns fanzines da vida.Almejei uma oportunidade e eis que a chance surgiu.Graças a este espaço vou ver meu poema ganhar asas.Lindo voo. |
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Publicações de número 41 até 50 de um total de 81.
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