Espantalho |
trapo de gente |
André Francisco Gil |
Garantindo o vestido
se andar despida
se despedindo.
:sou o medo
e tenho força
sussurro oxitocina.
Vencido os guardas
:eis a carga
seguindo o clandestino
me espalho.
:espantalho
Segredos dos aventureiros
guardando o branco
sem culpa
tolos e sonâmbulos.
Dono do faceirismo
dos maneirismos antiquados.
Disforme.
Sonhos de amor
ainda não correspondido.
Saio,volto incendiando.
Sem flores febris e
sem maluquices.
Pulsos cortados
secando Abril.
Estado
:febril
Danos de sol depois.
Romance de nós dois.
Sem cortar o impuro
sem podar o pueril.
Sem surra.
Frases de ternura.
Forte temperatura.
Sangrando sem sorte.
Esperando a morte.
O sangue do pulso
não estanca
sangue vermelho.
Sonâmbulos sem sono
misturados à proibição.
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Biografia: André Francisco Gil poeta ipaussuense radicado na capital paulista com muita coisa escrita mas ainda engavetada.Textos editados em publicações esporádicas do interior e de alguns fanzines da vida.Almejei uma oportunidade e eis que a chance surgiu.Graças a este espaço vou ver meu poema ganhar asas.Lindo voo. |
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Publicações de número 1 até 10 de um total de 81.
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