Nesse lugar procurei por água.Lugar de vigília e reflexão.Refleti sobre o estado de decomposição que invadia minhas narinas.A morte é tenaz se você está no meio do seu caminho.
Enigma do lugar,vergalhões singram algum totem.”Logo verei o vazio”.Não me escondo,nem me envergo.Rio em estado de espelho.Surdo,não ouço a mastigadura de vermes tomando a cabeça decepada agora.Chega a ser devorada,lentamente.
Latrina de acordar-me.Acontece que vermes e larvas me assustam.Elas podem me devorar.Atravesso o vale com aquele pensamento.
Xis é o que me leva.Passacale,desço e chupo um filete de cana.Rio embaixo da sombra de um sicômoro e caio no sono.Destrinchando em mim coisas mal-resolvidas.
Gânglios eu chupei estes e curei-me,deixando a verdade acastanhar os meus pensamentos.Sim,deves estar pensando:”Havia uma mulher?”
Morada?Talvez.Agave da morte sobre o meu ser sozinho me vigiando fora de todas as fronteiras.
A molhar-me em águas limpas agravam-se as tempestades.De salto permaneço onde estou.A gré lusitânica passou.
Eis a extensão que consigo desta casa.Mergulho feito um homem-peixe.Tem estado apodrecido em meu pomar mental dos códigos o enigma da synaptura au.
Nenhum sem se expor ao esporão assovia.Como ser forasteiro,urino nelas foram das capelas dos sacerdotes estranhos.
-É consegui um violoncelo.
Eu:melífluo.Porque também sou de fabricar mel.Ali enterrei o peixe morto e fétido.
Venta forte e o unicórnio não suporta a rajada.No mínimo as hitlerianas vão morrer em ângulos gregos exatamente quando encontrarem a realidade.
Ácaro e não Ícaro no ar.Confúcio em vigília mortal e esta negra existência de algo sombrio a espreitá-lo.Foi até o sicômoro e emplumado morreu.
Pele indiana de Taj Mahal contra o sono espreguiçado de suas palavras modorrentas.Fontis de abismos e arrozais.Emplumado espírito tocou os sinos.
Infalível direita-esquerda sem avencas e pregos.Em estado antes nunca visto quando pequeno virei árvore.
A mão esquerda balançou as placas tectônicas.Magmas e lavas vulcânicas euriçadas.Morto:um enigma azul.A alma ao contrário.
Água acordou-me e minha mamba negra catequizou a baleia jubarte.Morri à sombra do jardim feito de sicômoros e túmulos.
O remédio foi o biombo.Mentira.”Não houve remédio”.A lava quente passou e transformou as pedras em quartzo.Onde fiquei sendo por enquanto uma língua de chamas.
Veneno & fogo.Aqueduto chamado depois de escuro.Escuto algum crânio basco que passa pelas colinas.
D’água só um fio passando por debaixo do calabouço.Ser vulcânico em tempo tirânico.Ser de quarto em tempo de luxúria desmedida.
Queda prelude que todo peixe e nenhuma larva deveriam subir para a piracema.Um enigma na palavra alma.
Um medo Buxtehude em seu veleiro de música levando o real e o imaginário até ao oráculo das árvores dos sonhos.
De abandonar o mar dos enigmas da alma e virar raiz,xícara com xis,sem parte da língua.
Termal elegia de saetas pallidas para voar nas alturas e seguir caindo como folha até onde o xis fora marcado.
Sob acalantos,sob o xis na língua essa alma permanece sendo carrasca das horas anônimas.
Andar no frio do terraço da sonata antiga tocando Bach.Coisas como frutas de Henri Dutilleux decididas a podridão porque não há bocas ensalivadas de prazeres para sua apreciação degustativa.
Pedras do oriente e confidências saltam da língua venenosa tentando atravessa a sua blindagem,a sua carapaça metálica.Na ponta da língua o doce e o amargo.
Busque consigo enquanto condiz a palavra fonte.Onde os au grédes e os croissants doces estão em cima da mesa posta.
Onde no jardim de ninguém só sicômoros em que caranguejos roubam as palavras e enterram na areia.
Me consola ser árvorenfeitiçada.Mais triste é o meio nem único e nem último da conclusão de minha queda por uma machado de lenhador.
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