Login
E-mail
Senha
|Esqueceu a senha?|

  Editora


www.komedi.com.br
tel.:(19)3234.4864
 
  Texto selecionado
O pássaro da eternidade.
André Francisco Gil

O pássaro da eternidade.

André Francisco Gil.
25/02/14.

Ele acordou.Ocasionalmente.Somente alguns dragões acordaram.Ali:ruínas de uma civilização.Residências desmoronadas.Destruídas.Nada do nada.Reduzidas a escom-
bros.Ali o pássaro da eternidade sobrevoava sobre as imediações.

Na entrada oculta formas e seres sem porém.Havia ali forte evidência,forte indício,de
aventuras atrevidas.Guerreiros foram pisoteados pelo temível gigante da montanha.O
pássaro da eternidade o tratava com receio.Sua oponência e imponência davam medo.

Não havia pontualidade neste reino sem tempo.Ele (pássaro da eternidade) fazia compressas com nuvens para tapar suas machucaduras.Terra de almas hostis.Algumas já devoradas pelo som.O pássaro da eternidade fora ferido nas terríveis tempestades desaforadas e desavisadas.

Já havia dormido na montanha dos segredos draconianos.Sempre em vigília.Ainda uma tempestuosa busca pelos campos áridos.Sua morada (ninho) fora mastigado pelos ho-
mens-de-pedra.O pássaro da eternidade ousava desafiar as tempestades.Não sei como suas asas suportavam.

Outro paredão se agigantava em sua direção.Era da caverna dourada.Sonhos de riqueza interrompidos em sua escalada.Afinal os sonhos não são como degraus de uma escada?Se não subir degrau por degrau (etapa por etapa) não se chegará ao topo.As coisas inteiramente sombrias rugem.Nas habituais tempestades,resquícios de penas das asas do pássaro.

Há entradas.Diversas.Arremessou-se no precipício.Sobrevoou a terra do contrário.A terra da criatura de duas cabeças.A terra das bravas bruxas negras.O pássaro da eternidade não se escondeu do temporal que se aproximava.

Nele estava a vontade de amanhecer no topo da montanha mágica.Pela manhã aprenderia uma manobra arriscada.Entretando ao acordar deparou-se com os grandes ninhos,todos carbonizados.Algumas aves sobreviventes,perdidas,agonizavam.O pássaro dos mil voos havia se protegido da tempestade de fogo dentro de uma caverna.

A verdade é tocante.A imagem é impressionante.Os elfos corriam prestar socorro a algumas aves feridas.Nessa região a natureza é estúpida.O pássaro sabe que ainda não terminara o período das tempestades.Ele admira o horizonte arroxeado.Sinal de outra se aproxima.

Tem dias em que ele é despertado com a voz do desespero.O grito do medo.Seria o embalo absoluto da mãe do medo.Devorando tudo.O céu está repleto de pássaros fugindo para o sul.

Horas de lembranças terríveis.Vejo o grande rei sendo tragado pela tempestade de fogo.Almas infelizes sendo devoradas por guildas.Tantos trovões,tantos relâmpagos,tantas cinzas vulcânicas.O pássaro da eternidade é sabedor,conhecedor, dessa cruel temporada de tempestades.


Biografia:
André Francisco Gil poeta ipaussuense radicado na capital paulista com muita coisa escrita mas ainda engavetada.Textos editados em publicações esporádicas do interior e de alguns fanzines da vida.Almejei uma oportunidade e eis que a chance surgiu.Graças a este espaço vou ver meu poema ganhar asas.Lindo voo.
Número de vezes que este texto foi lido: 59422


Outros títulos do mesmo autor

Contos O amigo invisível. André Francisco Gil
Contos O pássaro da eternidade. André Francisco Gil
Poesias Questão de fé. André Francisco Gil
Poesias Seja a felicidade. André Francisco Gil
Releases Simples. André Francisco Gil
Poesias Todo amor tem poder. André Francisco Gil
Poesias Renovare. André Francisco Gil
Artigos Estudo especial sobre o evangelismo. André Francisco Gil
Poesias A seiva da vida. André Francisco Gil
Poesias Arte-terapia. André Francisco Gil

Páginas: Próxima Última

Publicações de número 1 até 10 de um total de 81.


escrita@komedi.com.br © 2024
 
  Textos mais lidos
RECORDE ESTAS PALAVRAS... - MARCO AURÉLIO BICALHO DE ABREU CHAGAS 61637 Visitas
Fragmento-me - Condorcet Aranha 61593 Visitas
RODOVIA RÉGIS BITTENCOURT - BR 116 - Arnaldo Agria Huss 61480 Visitas
🔵 SP 470 — Edifício Itália - Rafael da Silva Claro 61061 Visitas
ABSTINENCIA POÉTICA - JANIA MARIA SOUZA DA SILVA 59970 Visitas
a historia de que me lembro - cristina 59964 Visitas
Meu desamor por mim mesmo - Alexandre Engel 59951 Visitas
Colunista social português assassinado por suposto namorado - Carlos Rogério Lima da Mota 59892 Visitas
Razão no coração - Joana Barbosa de Oliveira 59798 Visitas
O tempo todo tempo - André Francisco Gil 59797 Visitas

Páginas: Próxima Última