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TEMOR DO DIA 7 DE SETEMBRO
DIRCEU DETROZ

Estamos vendo algumas coisas ficarem evidentes. A classe política brasileira está com medo. Infelizmente ainda não criaram vergonha na cara. Com os exemplos como os da semana passada, nem sabemos se criarão.

O corporativismo político nos três poderes da nação é um dos cânceres da nossa Democracia. Apesar de a mídia tratar o deputado Natan Donadon como um ex-PMDB, não resta dúvidas do que aconteceu. Com certeza, se Natan pertencesse a um partido de oposição o resultado seria um massacrante “olho da rua”.

De última hora, o “caso Natan” incorporou-se no mais novo ingrediente que está fazendo Brasília temer pelo dia 7 de setembro. O serviço de inteligência, tão combatido pelos petistas nos governos anteriores, está mais ativo do que nunca. E abarrotado de trabalho. O medo sempre causa alvoroço.

Quem sair de casa para assistir as comemorações da Independência do Brasil em Brasília, terá algumas surpresas. Que lembrarão o que acontece nos Estados Unidos. Haverá revistas até em bolsas e mochilas. Quase uma operação de guerra. Teme-se pelo vandalismo. E que a festa acabe em tragédia.

Quem está comandando tudo pessoalmente é a presidente Dilma Rousseff. Um dos principais alvos dos protestos. Diga-se de passagem, sem muita culpa. O governo sabe que politicamente Dilma tem mais a perder neste momento. E o que acontecer em Brasília, se acontecer, poderá ser o estopim que explodirá em outras capitais.

Mesmo que haja protestos violentos, não deixa de ser engraçado. Enquanto montam a festa com um olho, o outro está no Facebook. Entre os políticos a pergunta é: Você foi convidado para a festa? O Facebook vai além e diz: Você está convidado para os protestos.

Num primeiro momento, as pessoas saindo nas ruas causaram impacto. Mesmo que a maioria nem soubessem por que motivos estavam lá. Descobrimos que protestar é como aprender a andar. Não se aprende de um dia para outro. Levamos vários tombos.

No nosso caso, se sonhamos com mudanças em curto prazo, o aprendizado terá de ser rápido. Pelo voto, nessas duas décadas, não conseguimos fazer o Brasil mudar uma vírgula sequer. Nem conseguiremos. E como está não pode continuar.

Mas, existem perigos também. Precisamos saber até que ponto esses grupos que se escondem atrás do Facebook estão ao lado do povo. Ou estamos sendo manipulados mais uma vez. Usados em causa própria. Mudanças necessitam de líderes. E líderes não nascem com práticas terroristas.


Biografia:
Sou catarinense, natural da cidade de Rio Negrinho. Minhas colunas são publicadas as sextas-feiras, no Jornal do Povo. Uma atividade sem remuneração.Meus poemas eu publico em alguns sites. Meu e-mail para contato é: dirzz@uol.com.br.
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