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Uma viagem de Ababurtinogamerontes
Crônica do livro ´´Bucareste``
Alexandru Solomon

Resumo:
Um dos passa-tempos favoritos de Ababurtinogamerontes consistia justamente em decifrar olhares indecifráveis. Pareceu-lhe entender algo como: “Pobre diabo”.

“Mais uma viagem”, suspirou Ababurtinogamerontes.. Após afivelar seu cinto de segurança, deixou de prestar atenção às idas e vindas das aeromoças, e, pouco tempo depois da decolagem, mergulhou num sono desprovido de sonhos. Fazia questão de não sonhar por uma questão de economia, já que abominava as sessões de análise, durante as quais, o digno profissional que o atendia fazia questão de interpretar as errâncias oníricas do seu ilustre paciente. A decisão fora tomada após ter sido convidado a interpretar durante horas – e não foram poucas — o possível significado de ter arremessado pela janela, com vigoroso pontapé, seu filho amante, Júnior. De nada adiantou dizer que o sonho era apenas uma reminiscência de um passeio no Wigeland Park de Oslo, onde entre inúmeras estátuas do mestre, havia uma na qual semelhante chute estava imortalizado. “Essa é uma outra história. Continue falando sobre isso.” — foi uma das poucas frases do psi, durante as memoráveis, e regiamente remuneradas sessões. Para o bem da herança de Júnior, já que o próximo encontro fora marcado “assim que ocorrer um novo sonho”, Ababurtinogamerontes. decidira deixar de sonhar. Nada mais fácil, levando-se em consideração o apreciável domínio que exercia sobre seu subconsciente. Apesar de contestável à luz da ciência, essa qualidade possibilitou-lhe a formação de uma poupança nada desprezível, associada a uma renda negativa do estudioso da linguagem dos sonhos, nesse jogo de soma zero. Aos psis, a classe turista!
De repente, o doce ronronar dos motores deu lugar a uma série de ruídos inamistosos. A primeira reação de Ababurtinogamerontes foi pensar numa rebelião do subconsciente. Seria um pesadelo inopinado? Inquieto, procurou lembrar-se, sem sucesso, se a restrição era relativa apenas a sonhos comuns, com uma franquia incapaz de cobrir os aflitivos. A perspectiva atemorizante de novas e intermináveis sessões gelou-lhe o sangue. Falar em alívio, uma vez constatado tratar-se de uma vulgar pane, seria um grosseiro exagero. Aquela agitação, os gritos das pessoas mais sensíveis e, dominando a desordem, a voz metálica anunciando a iminência de um pouso forçado, trouxeram a nota pitoresca, sem a qual todas as viagens aéreas seriam idênticas, a exemplo das omeletes de plástico servidas no café da manhã nos vôos internacionais.
Quando deu por si, Ababurtinogamerontes estava vagando em meio a metais retorcidos e fumegantes.
— Achamos mais um! - ele era o “mais um”.
—Coloquem na maca.— Apesar de tudo ouvir e compreender em parte, Ababurtinogametontes, poliglota de mão cheia, não conseguia identificar o idioma dos seus salvadores. Docilmente, deixou que um senhor de avental branco e óculos de armação dourada o apalpasse com evidente interesse. A uma certa distância, alguns senhores de batina esperavam pacientemente sua vez para intervir. Desmaiou.
Acordou num ambiente estranho. A cena do desastre voltou-lhe à mente. Não precisou de mais de alguns segundos para compreender que estava deitado numa maca, num corredor de hospital. Não sentia nenhum tipo de dor. Ao fazer menção de levantar, percebeu que nem tudo estava sob controle, especialmente as pernas. Mesmo assim, apoiando-se na parede, com algum esforço, conseguiu desempenhar o papel de bípede e, sem dispensar o precioso amparo, aproximou-se lentamente de uma porta sobre a qual um cartaz esclarecia de forma bilingue tratar-se de Saída Exit. Os préstimos do pessoal de sotaina pareciam ter sido desnecessários. Sentiu uma pressão sobre o braço ocioso.
— Entende nossa língua? — Um homem de terno e óculos igualmente escuros impedia-lhe a progressão.
— Entendo. – Que estranho. Estava se comunicando, sem saber em qual idioma.
— Teremos que ir ao serviço BISBI
— Bisbi?
— Sim, BISBI. — a palavra era-lhe desconhecida, mas a aparência do interlocutor, apesar de grave, não inspirava nenhum receio.
— Onde fica esse... Bisbi?
—Perto daqui. Há um carro à nossa espera. - Enquanto caminhavam em direção à saída, uma enfermeira ruiva de busto avantajado os alcançou.
— Ele não pode sair ainda. Não recebeu alta.
— Vou levá-lo ao BISBI. – Bastou pronunciar a palavra desconhecida para que os movimentos rítmicos do busto generoso cessassem como por encanto. A linda visão afastou-se, não sem antes dirigir um olhar indecifrável aos dois. Um dos passa-tempos favoritos de Ababurtinogamerontes consistia justamente em decifrar olhares indecifráveis. Pareceu-lhe entender algo como: “Pobre diabo”. Ele era o pobre diabo. Apoiado pelo senhor de terno e óculos escuros, entrou num elevador. O desconhecido apertou um botão e o ascensor os conduziu à garagem. O motorista os conduziu, no meio de um tráfego demencial até um prédio de aparência severa. Durante o percurso não foi trocada uma palavra sequer.
— Siga-me. – Percebendo que, apesar de o convite ter sido formulado de maneira cortês, não havia a menor possibilidade de não ser atendido, Ababurtinogamerontes cooperou docilmente. O motorista e o homem uniram suas forças – pois da união vem a força, como sabem meus fieis leitores — e o trio aproximou-se de um portão imponente. De passagem, L. notou a placa. BISBI — aqui bisbilhotamos. Tudo ficou claro. Estava entrando no edifício de um serviço que, abrigava aquilo que por motivos ob scuros se convenciona chamar de serviço de inteligência. Sem uma palavra, o motorista escafedeu-se.
    Após uma caminhada interminável, através de um tortuoso labirinto – o autor não tem medo de pleonasmos — Ababurtinogamerontes e seu acompanhante entraram numa sala quadrada sem decoração alguma, a não ser o retrato de um cidadão barbudo – seguramente o mandatário supremo daquele país. No meio da sala, desprovida de janelas, uma mesa metálica retangular. De um lado uma poltrona, do outro, três cadeiras. Um indivíduo rubicundo de estatura mediana, elegantemente trajado, aparentando ter uns bons cinqüenta anos, entrou e sentou-se no lugar de honra. Ababurtinogamerontes acomodou-se numa cadeira. Por serem muito baixas, o queixo dos inquiridos mal chegavam á altura do tampo da mesa.O acompanhante de terno e óculos escuros permaneceu em pé.
Sem maiores formalidades o recém-chegado iniciou a conversa. Dispensou o bom-dia, ou boa-tarde. De qualquer maneira, Ababurtinogamerontes havia perdido a noção de tempo.
— Quem é o senhor?
Ababurtinogamerontes extraiu do bolso do paletó seu passaporte de Pervérsia e o apresentou.
— Onde estou? – era uma pergunta que o preocupava havia um bom tempo.
— Quem faz as perguntas aqui sou eu. – veio a resposta, pouco elucidativa, em suma. Então, o senhor veio de Pervérsia. Qual o objetivo de sua visita?
— Visita? O avião no qual estava fez um pouso forçado. Nem sei onde estou.
— Limite-se a responder. — a sugestão partira do acompanhante. Para quem iniciou a leitura neste ponto, informamos tratar-se de um senhor de terno e óculos igualmente escuros.
— O senhor quer nos convencer de que não sabe que está no Absurdistão? – Ah, então estava respondida a pergunta! Restava saber apenas onde ficava esse país misterioso de nome sonoro.
—Tenha a bondade de se lembrar de que foi essa minha primeira pergunta. Efetivamente não sei. – por mais que se esforçasse, não se lembrava de ter ouvido falar nesse país. Com essas contínuas mudanças, resultando no surgimento de novas nações, a partir de cisões, não descartou a ideia de estar no território da antiga União Soviética. O senhor elegante virava e revirava o passaporte sem proferir uma palavra. Mutismo geral. O vôo de uma mosca poderia se fazer ouvir. Na falta de moscas, o silêncio absoluto reinava no ambiente.
— Ainda não me disse qual o propósito de sua visita. Estou perdendo a paciência.
— Não tinha a menor intenção de visitar o... Absurdistão.
—Então sabe onde está. Se sabe, por que perguntou? Quer brincar de esperto conosco?
—Sei porque o senhor disse.
—Não está colaborando com a investigação. Talvez possa explicar a origem da mala de dinheiro que foi localizada nos destroços.
— Não é minha mala.
—O velho truque de negar!
—Mas não sei...
— O velho truque de nada saber. Dirá também que não se lembra?
— Lembrar do quê?
— Apuraremos isso. Pode ficar tranqüilo. Leve-o. Espero vocês amanhã depois das 14h. Até lá - dirigiu-se ao “pobre diabo” - é de seu máximo interesse pensar um pouco na sua situação e colaborar com a investigação.
—Não vejo como poderei satisfazer sua curiosidade, uma vez que não era minha intenção parar no Absurdistão – que ideia infeliz! O bombardeio recomeçou.
—Está vendo que sabe onde está?
— Repito apenas suas palavras.
— Está zombando de minha autoridade? — o tom de voz nada tinha de amistoso. Raros são os gritos amistosos e esse não era um deles — Profissão? O que fazia lá em Pervérsia?
— Era nadeiro .
— Como?
— Nada fazia. Em Pervérsia é o nome que se dá à minha profissão. Devido à minha competência, era nadeiro sênior, nível II.
— Isso não o impediu de entrar sorrateiramente no nosso país, com uma mala de dinheiro. Qual a origem desse dinheiro? Como explica que um nadeiro sênior...
—Nível II
—Não me interrompa! Explique a origem do dinheiro.
— Não sei a que dinheiro se refere. Posso lhe assegurar que não vim com uma mala de dinheiro. Se acharam uma, não é minha.
— Mantém essa versão?
— É a pura verdade.
—E como sabe que a verdade é pura?
-...
—Como sabe?
—Não sei.
— Quer recomeçar esse joguinho? Pensa que não temos nossas informações?
-...
—Leve-o embora.
—Delegado, o estado de saúde dele...
—Não me interessa. Leve-o ao Hotel do Povo. Amanhã prosseguiremos.
E, assim, Ababurtinogamerontes foi parar num quarto de hotel, razoavelmente confortável, com direito a um guarda em frente à porta. Antes isso que uma cela! Tratou de lavar o rosto, e ligou a televisão. Constatou que fizera notáveis progressos no aprendizado do idioma. Entendia tudo! Uma locutora bonita informava aos telespectadores os resultados maravilhosos da economia do Absurdistão. Nunca antes naquele país houvera semelhante prosperidade. Sob a sábia orientação do Guia Luminoso – um aparente medo reverencial a impedia de pronunciar o nome dele, limitando-se àquele circunlóquio – o país protagonizava um espetáculo de crescimento. Procurou outro canal, mas teve o desprazer de notar que todos os canais apresentavam a mesma programação. Desligou o aparelho e colocou o controle remoto em cima da mesa de cabeceira. Notou a presença de um telefone. Lembrou-se de Júnior que deveria estar preocupadíssimo por causa da falta de notícias, ainda mais depois de saber do acidente que já devia ocupar os noticiários de Pervérsia. Ao invés de ter perdido tempo assistindo aquele programa deveria ter pensado no filho. Que falha imperdoável! Discou zero e nada aconteceu. Experimentou discar 9 e obteve uma linha. Teclou o número de casa. No meio, pareceu-lhe ouvir uma espécie de click. Júnior atendeu.
— Pai, estava com medo. Apavorado!
— Estou bem. Estou em Absurdistão. Mais uns dias e estarei de volta.
—Onde?
— Em Absurdistão.
—Vai me trazer alguma lembrança daí?
— Se tiver tempo.
— Sabe, pai? Saiu com pressa e esqueceu-se de pagar a empregada. Estou sem dinheiro. Ela está descontente.
— Segure as pontas. Um beijo, filho
—Outro. — L. desligou e foi dormir. Foi despertado no dia seguinte por um camareiro, portador de uma bandeja com um vistoso café da manhã e um jornal local. Na primeira página, uma foto gigantesca com o desastre. Ao ver a foto dos restos do avião, convenceu-se de que tivera sorte. Numa das páginas internas, um artigo chamou-lhe a atenção. Seu retrato estava lá! Lá estava ele, sentado naquela sala sem janelas. Fora uma bela obra de uma câmera indiscreta. “Não conseguirão” dizia o título. Após um relato do pouso forçado, interpretado como “inaceitável violação do espaço aéreo de Absurdistão”, notou um subtítulo. “Gravação suspeita”. Dizia o artigo: ”A resposta à provocação não se fará esperar. O incidente é de extrema seriedade. Um dos passageiros de nome impronunciável tentou entrar no país com a soma de vinte milhões de dólares, acondicionados numa mala. Uma ligação interceptada pelo delegado Grampógenes levanta graves suspeitas. Eis o teor da ligação:
— Pai, estava com medo. Apavorado! O interlocutor usa uma linguagem cifrada ao se dirigir ao espião usando o codinome ” Pai”.
— Estou bem. Estou em Absurdistão. Mais uns dias e estarei de volta. O suspeito procura tranqüilizar o interlocutor. Segundo o delegado Grampógenes, trata-se de artifício comum nesse tipo de situações.
— Vai me trazer alguma lembrança daí? Deixando a prudência de lado o cúmplice pergunta a ” Pai “ se trará os documentos secretos, motivo de seu imaginoso ingresso no território inviolável de Absurdistão.
— Se tiver tempo. O elemento usa um código ainda não decifrado. Ao que tudo indica, pretende tranqüilizar o comparsa, sem assumir qualquer compromisso.
— Sabe, pai? Saiu com pressa e esqueceu-se de pagar a empregada. Estou sem dinheiro. Ela está descontente. Aparentemente, ainda de acordo com o delegado Grampógenes, “Pai” deverá pagar o devido a uma agente descontente, cujo codinome é “empregada”. Uma confissão completa do espião deverá trazer a luz necessária para a elucidação do caso.
— Segure as pontas. Um beijo, filho! Aparentemente, há uma seguradora envolvida nesse caso que poderá apresentar numerosos desdobramentos. Quais seriam as pontas a serem cobertas pelo seguro não ficou claro. Qualquer resposta do Absurdistão diferente de uma punição exemplar dos culpados, não desencorajará crimes como esse, cujas ramificações ainda deverão ser desvendadas.
Batidas na porta.
O mesmo terno, os mesmos óculos escuros. Não havia meio de errar.
—Vamos logo, o delegado o espera.
Mesmo cenário, mesmo interlocutor - o zeloso funcionário do BISBI.
- Já sabemos quase tudo. O melhor que tem de fazer é poupar o tempo de todo mundo e confirmar nossas suspeitas. Se nos ajudar divulgando os nomes dos membros de sua organização, levaremos em consideração esse gesto. Prometo-lhe um julgamento justo e posso garantir-lhe...-interrompeu-se de sorte que não ficou claro o que seria garantido a Ababurtinogamerontes.
— Não faço parte de organização alguma – fez uma pausa e, acrescentou – a menos que seja de seu interesse saber que faço parte da Academia de Letras de Pervérsia.
—Letras maiúsculas ou minúsculas?
— Não, o senhor não entendeu.
— Não venha me dizer o que entendi ou deixei de entender. Sei que você é “Pai”.
-—Não nego, eu sou pai.
-—Então, confessa! – um ar de indizível satisfação iluminou o semblante do, até então sisudo funcionário. Agora, conte-nos o resto. Sem truques! Será melhor para você. Mesmo sabendo que integra a máfia argentária, verá que podemos ser compreensivos. Fale, “Pai”! Qual o nome do seu contato aqui?
-—Não conheço ninguém aqui.
— Não minta, “Pai”.
—Só sei que o senhor não é meu filho, daí acho estranho que me chame de pai.
— “Pai”, está me deixando nervoso! Esperávamos mais de sua parte. Agora, percebo que talvez não passe de um mero instrumento dos inimigos da implantação do socialismo em Absurdistão. Alem de “Pai”, possui outra função?
—No momento, sou nadeiro em Perversia. Ou seja, minha função é nada fazer. Conforme disse ontem sou nadeiro sênior nível...
—Dois.
—Exatamente...
—Chama financiar os inimigos da revolução socialista de Absurdistão de nada fazer? – as palavras vinham acompanhadas de perdigotos de médio alcance. Nenhum conseguia cobrir a distância entre os dois interlocutores.
— Repito; não trouxe nenhuma mala com dinheiro. Minha mala com objetos pessoais ficou no local do acidente.
—Chama vinte milhões de dólares de objetos pessoais?
- ...
— Continua tentando empurrar-nos essa versão sem pé nem cabeça?
— Desculpe, com todo respeito, sem pé nem cabeça são as acusações.
—Insolente!
— Não quis ofender. Agora, se puderem recuperar minha mala, ficaria agradecido. Estou usando há um tempão a mesma roupa...
—Breve usará um uniforme listrado, se continuar bancando o santo.
— Penso que tenho direito a um advogado.
— Seu direito à mais ampla defesa está garantido no Absurdistão... Ocorre que nenhum advogado se dispôs a assumir a tarefa impossível de defender um elemento nocivo à nossa sociedade progressista. O tempo para confessar seu crime já passou. Na ausência de fatos que o possam inocentar, sua condenação é iminente.
— Entendo. Prevalece a presunção da culpa...
— Prevalece a vontade soberana do operoso povo de Absurdistão. Já houve manifestações de rua pedindo um castigo exemplar. Só lhe resta...

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O restante do relato dessa aventura de Ababurtinogamerontes extraviou-se. Pedimos desculpas aos nossos abnegados leitores.


Biografia:
Alexandru Solomon, empresário, escritor. Formado pelo ITA em Engenharia Eletrônica e mestrado em Finanças na Fundação Getúlio Vargas, autor de ´Almanaque Anacrônico`, ´Versos Anacrônicos`, ´Apetite Famélico`, ´Mãos Outonais`, ´Sessão da Tarde`, ´Desespero Provisório` , ´Não basta sonhar`, ´Um Triângulo de Bermudas`, ´O Desmonte de Vênus` (Ed. Totalidade), ´Bucareste`, ´Plataforma G` e ´A luta continua` (Ed. Letraviva). Livrarias: Saraiva (www.livrariasaraiva.com.br), Cultura (www.livrariacultura.com.br), Loyola (www.livrarialoyola.com.br), Letraviva (www.letraviva.com.br). | E-mail do autor: asolo@alexandru.com.br http://blogdoalexandrusolomon.blog.terra.com.br

Este texto é administrado por: Celso Fernandes
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