É uma dádiva desenhar a vida sem borrões como também ter no mínimo uma borracha para apagá-los. Infelizmente não desfruto dessa dádiva e acabo tendo que percorrer os traços de minha vida entre borrões.
Página a página escrevo uma monótona rotina de erros. É complexo definir um ambiente ideal para ser feliz. Minha felicidade se divide em dois ambientes, um individual e um coletivo, que englobam minha maneira de agir e pensar. Diante do ambiente individual, me sinto liberto dos males do mundo, encontro um pouco de paz espiritual e acabo ficando feliz; mas nele há solidão. Diante do agitado mundo coletivo, encontro amigos e com eles construo aventuras, é um mundo de alegrias inesquecíveis; mas nele há conflitos e indiferenças.
O que realmente eu quero dizer com tudo isso é que podemos ser felizes, mas sempre encontraremos obstáculos para nos impedir. Não podemos se libertar desses mundos seja ele individual ou coletivo o que podemos fazer é se aderir ainda mais a eles e aproveitar os seus benefícios.
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