O Saber é uma vasta planície, que se estende até onde os olhos não podem e nunca conseguiram perscrutar. Sua atmosfera é gelada deveras, seu solo, mais ainda. Lá o Sol sempre brilha, e apenas. Aquele que entra em contato com esse bioma perde seu calor. Não de uma só vez, mas aos poucos. E perde até que não haja mais calor. Eis o homem do Saber, aquele que se criogeniza por livre e espontânea vontade.
Não importa quantos homens se exponham ao Saber, todos eles, no mínimo, se tornaram um pouco mais frios. Não importa o calor que possua, ele se dispersará. Mas intriga os homens e mulheres do saber que o solo nunca de ameniza e a atmosfera sempre se encontra densa e gelada. Às vezes esses não sabem ou se esquecem: o plano é tão vasto e infinito e, por maior que seja sua temperatura, ela sempre será confina e, portanto, descartável diante do Saber.
|