Naquele amanhecer, em riso tu partiste
E o sol iluminava (em ouro) teus caminhos!
A primavera começava e tu nem viste
No meu peito as rosas trespassadas de espinhos!
Na curva da estrada o trinar dos passarinhos
Te saudou no adeus que (talvez) tu não previste!
Primaveras voltaram, mas, sem teus carinhos
Minha alma não saiu do inverno amargo e triste!
Curioso como vão-se os males da lembrança...
Abriste a Caixa de Pandora e com a esperança
Que ficou, voltas a buscar um beijo meu!
Ah! Mas de há muito não me importam primaveras...
E por mais que me digas de dores e esperas
Jamais vou beijar (outra vez) um beijo teu!
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