Na madrugada ao bardo tu disseste:
- Vou, mas volto . ( Meu amor te afiança)!
-Nada existe pra impedir nossa aliança
Que (acredito) tem origem celeste!
-Também creio: (disse o vate inconteste)
-Não há nada que supere a Esperança,
Pois como fé, é virtude que encanta,
E, dela, minha alma toda se veste!
Infeliz daquele que a cultiva e pensa
Ser ela a mais condescendente crença,
E que fazer (da dor ) ventura possa!
A esperança é fingida, lisonjeira,
É ( quase) filosofia galhofeira,
Pois (das crenças) é a que mais d!alma troça!
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