Um cigarro na noite, o ultimo trago
Singelo e profundo
Vejo-me na solidão da vida
No tédio do dia
No cansaço da noite
Vejo-me, reflito, paro penso
E não vejo nada
Não vejo meu futuro
Vivo no passado
Inseguro e nostálgico... disfarço
Disfarço... a vida como ela é
A verdade nua e crua, que me invade toda a noite
Noites de chuva, noites frias
O frio invade a alma e congela o coração
Agressividade e ódio no olhar
Não sei quem sou, não sei pra onde vou
Simplesmente caminho
Sigo em frente no esvaecer da mente
Peço perdão a minha alma
Pois ela não tem culpa
Da minha mente insegura
O silencio se faz presente
Pois vivo lentamente
A noite passa, a vida passa
Uma nova manhã me mata
Mais um dia e uma noite de raiva
Não sinto meu corpo, nem minha alma
Estou podre, estou louco
Cansado me deito, pensando em nunca mais acordar
Mas não vou parar, vou lutar, tentar mais uma vez
Até o dia final
Até a ultima noite
Até o ultimo trago do ultimo cigarro
Espero uma vida após a morte
Quero respostas
Da minha vida irreal
Desse mundo sobrenatural
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