Ácidos Prazeres |
Lucas Dames |
Estirado no chão
em noite vulgar
qualquer fuga fugaz
dimensionando o que foi de mim
perdido por aí
Te esperei coração claro
na esquina do picadeiro
mas você não veio
e eu fui
e a gente nunca mais voou
Cruzei os braços
jogara as pernas
espalhei todas as cartas na mesa
mergulhei numa aquarela
funguei flores sagazes pelo Jardim do Édem
Fui onde não podia cair
e caí
e exultei de alegria e pavor
e a mente destrambelhou
e de repente fica uma dor
Sei lá!
O mundo parecia outro
faz pouco tempo
já não me reconheço no espelho
Quis voltar... Quero?
Driblando um vício inerente a mim
Há sempre um início perto do fim.
Tem que haver um Deus que me entenda!
|
Biografia: Bacharelado em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em março de 2004; advogado e servidor público. Vivo a juntar umas palavras o tempo todo quando posso minha inquietude apoquentar. Alguns textos publicados a partir de outubro de 2011 pela Câmara Brasileira de Jovens Escritores - CBJE - e, a partir do início de 2012, na Escrita - Biblioteca Virtual -. |
Número de vezes que este texto foi lido: 59422 |
Outros títulos do mesmo autor
Publicações de número 1 até 10 de um total de 60.
|