Improviso, sou poeta
versejando um ditado
uma prosa bem seleta
um verso bem rimado
Sou comedor de macaxeira
de farinha de mandioca
de bejú, de tapioca
de fruta de fim de feira
Sou poetinha de Timbaúba
pendurando cordéis no varal
quando lembro da carnaúba
sinto saudade de Sobral
Sou galego da Mata Norte
sou marrano enjuado
sou judeu matuto forte
sou pernambucano arretado!
|