No vento atrevido que sussurra ao meu ouvido,
Alimento minha esquizofrenia,
Ouvindo tua voz ao longo do dia.
Penso em Deus,
Arquiteto dos seios teus,
Objeto dos meus sonhos plebeus,
Peço luz para os meus breus.
Recebo saraivas de claridade
Iluminando meu insano ser,
E nas provisões dessa divindade,
Não recebo uma fagulha,
Nem uma gota do que é você.
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