|
SEMPRE QUE MEU OLHAR ENCONTRAVA O SEU FUGIA,TEMIA QUE VOCÊ PERCEBESSE O QUE TRAZIA DENTRO DE MIM.AMANDO-O EM SILÊNCIO,VOCÊ ERA COMO A LUA NO CÉU,ALGO DISTANTE DE MEU ALCANÇE.NÃO ME SENTIA NO DIREITO DE AMÁ-LO.EM MINHA CABEÇA CONFUSA DE ADOLESCENTE ERA DIFÍCIL ACREDITAR QUE UM DIA PUDESSE TER SEU AMOR.ASSIM FUGIA,DO SEU OLHAR DE SUA PRESENÇA,QUANDO MEU CORAÇÃO SÓ QUERIA ESTAR PERTO,OUVI-LO FALAR ,BEBER CADA PALAVRA SUA COMO SE FOSSE UM CÁLICE DE VINHO.MINHAS ATITUDES, MINHAS PALAVRAS CONTRADIZIAM MEUS SENTIMENTOS.DE TANTO FUGIR ME PERDI, TE PERDI,NÃO ME PERMITI TE AMAR, NÃO O PERMITI ME AMAR.TIVE MEDO DO AMOR, TIVE MEDO DE TÊ-LO E PERDE-LO.O QUE EU NÃO SABIA, QUE PIOR QUE PERDER É NUNCA TER SENTIDO O GOSTO DE TER VOCÊ, DE SENTI-LO.HOJE TENHO SAUDADES DO QUE NÃO VIVI,E NESTA SAUDADE FANTASIO COMO SERIAM NOSSOS MOMENTOS JUNTOS.TENHO SAUDADE DAS JURAS DE AMOR QUE NÃO FIZEMOS,DOS BEIJOS QUE NÃO TROCAMOS.TENHO SAUDADES DE MIM,DE VOCÊ, DE NÓS,AINDA QUE O "NÓS" TENHA EXISTIDO APENAS NOS SONHOS DE DE UMA MENINA QUE ESTAVA COMEÇANDO A CONHECER O SENTIMENTO CHAMADO AMOR E NÃO SABIA O QUE FAZER COM ALGO DESCONHECIDO,ARREBATADOR,DOÍDO E TÃO DISTANTE DE SUA REALIDADE.
|
Biografia:
SOU PROFESSORA DA REDE ESTADUAL DO RJ NA DISCIPLINA DE ARTES. CASADA, DOIS FILHOS UMA NETA.AINDA ADOLESCENTE COMECEI A ESCREVER E MUITAS COISAS JOGUEI FORA POR ACHAR QUE NÃO ESTAVA LEGAL.PARA MIM ERA UMA FORMA DE DESABAFAR, BOTAR PARA FORA O TURBILÃO DE COISAS QUE FERVILHAVAM EM MINHA CABEÇA ,E TAMBÉM PARA DIZER PARA MEU CADERNO AS COISAS QUE NÃO TINHA PARA QUEM FALAR.ALGUMAS PESSOA QUE VIRAM MEUS ESCRITOS DISSERAM SEREM BONS, MÃO ERAM COMO EU, VIRAM APENAS A EMOÇÃO.TIVE TEMPOS DE "DORMÊNCIA" ONDE NÃO CONSEGUIA ESCREVER NADA,OUTRAS VEZES TINHA QUE LEVANTAR NO MEIO DA NOITE PARA ESCREVER.SINTO QUE AGORA VEZ EM QUANDO, COISAS, PALAVRAS,COMEÇAM A GRITAR DENTRO DE MIM, ÃS VEZES AS COLOCO PARA FORA.OUTRAS VEZES AS ENGULO NOVAMENTE.ISSO É UM POUCO DE MIM.
LIA FARREL |
