Impenetrável
E quando te vejo meu corpo pára...minha voz se prende... minhas pernas dançam e meu coração canta a música fúnebre de um amor não correspondido.
Desprezar-te é o que mais faço, apesar de me parecer em vão, pois não notas nem mesmo a minha indiferença. Sou apenas um vento que sopra teus cabelos e um pingo de chuva que de vez em quando vem te tocar...
Pareces impenetrável, não compreendes os meus gestos, minhas atitudes e sem querer me machuca com seu olhar comum, seu sorriso de todos e a meiguice de alguém que não quer mais do que uma simples amizade.
Essa dor que se amplia em meu peito, transtorna, encabula e me irrita, pois eu não consigo ser nada para você. Os nossos beijos, toques e entrega são sentidos por você superficialmente, talvez não tenha dado conta do que isso representa para mim e nem perceba o amor que derramo cada vez que nós nos amamos, cada vez que eu te beijo, te possuo e te contemplo como o único ser que poderia me fazer feliz completamente. Pena que você não enxergue o quanto eu te amo.
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Biografia: Jornalista,escritora, com duas obras lançadas. A primeira "Confissões de Uma criança de Rua", que vendeu mais de 10 mil exemplares e está com a primeira edição esgotada e a segunda "Ela Não Me Qui", lançado na Bienal de São Paulo de Forma Independente, com uma tiragem pequena de menos de mil exemplares. |