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TAXISTA BAITOLA
Britinho

Havia um taxista na cidade de “cacha pregos”, que era um doce de pessoa. As mulheres o amavam e adoravam andar em seu taxi. Seu nome era “Jacinto Leite Aquino Rêgo”.
                     - Gostei de andar em seu taxi! “Então, você sempre me pega, Aquino Rêgo”! Está bem? – disse uma passageira, em tom de brincadeira, que ele acabara de conquistar.
                     - Olha! Eu não gosto muito dessas brincadeiras, não! Mas eu te pego aqui em sua casa, ok?
                     - Que brincadeira? Só porque, lhe chamei pelo Sobrenome!
                        Em compensação os homens o odiavam! Quando viam aquele carro todo cor de rosa com bigurrilho aceso, todos disfarçavam e não faziam sinal, muito menos o ligavam.
                     - Deixa esse Baitola passar. Ainda bem que nesta cidade as cores dos taxis não são padronizadas. Porque se não, quase todos os dias nós pegaríamos esse “Boiola”. Ele sempre passa há essa mesma hora. – disse um amigo para o outro.
                      Apesar de “Jacinto Leite, deles” não ligar, gostava muito de interpretar o seu nome. “Entende”?
                      Mas quem lhe dava mesmo lucro, era a mulherada.
                     - “Jacinto Leite gostosinho”! – falava brincando uma passageira.
                     - Não fala isso, você sabe que eu não gosto. Minha praia é outra.
                     - Meu amor! “Quanto tempo que não lhe pego, Aquino Rêgo”! – dizia outra passageira sorrindo.
                     - Pára com isso, meu amor! Eu não gosto dessas brincadeiras.
                      As mulheres sabiam de sua preferência e ficavam tirando sarro com Jacinto.
                      Até que um turista desavisado lhe fez sinal.
                     - Poxa! Quanto tempo não pego um Bofe!
                     - Boa noite! – disse o passageiro.
                     - Boa noite, amor! Jacinto “seu” Leite Aquino Rêgo ao seu dispor!
                     - Como é? Não entendi!?
                     - Eu falei meu nome, como eu gostei de você, botei o “seu” no meio.
                     - O que você botou meu, Cara? E no meio de que?
                     - Eu não botei seu, eu botei no meu!
                     - Mas você falou que botou o meu.
                     - Olha meu amor! Eu estou achando que você quer botar o seu no meu mesmo. Quero lhe dizer que aceito. Esta bem? Vou repetir o que falei Jacinto “seu” Leite Aquino Rêgo ao seu dispor!
                     - O que? Você está preso!
                     - Isso meu amor! Me prende, me leva pra sua casa, me amarra em sua cama e me dá uns tapinhas. Eu adoro isso!
                      O turista desavisado nada, mas era que o novo delegado daquela pequena cidade.
                      Jacinto sumiu por uns dias deixando suas passageiras na mão. Quando apareceu estava todo quebrado. E falou a uma passageira que estava bastante preocupada com o seu estado:
                     - Mulher! Nem te conto! Quando levei o primeiro safanão até gostei. Pensei que ele também gostasse de levar uns tapinhas e dei no bumbum dele. Mas depois...
                        
                     
                                          


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