Login
E-mail
Senha
|Esqueceu a senha?|

  Editora


www.komedi.com.br
tel.:(19)3234.4864
 
  Texto selecionado
TAXISTA BAITOLA
Britinho

Havia um taxista na cidade de “cacha pregos”, que era um doce de pessoa. As mulheres o amavam e adoravam andar em seu taxi. Seu nome era “Jacinto Leite Aquino Rêgo”.
                     - Gostei de andar em seu taxi! “Então, você sempre me pega, Aquino Rêgo”! Está bem? – disse uma passageira, em tom de brincadeira, que ele acabara de conquistar.
                     - Olha! Eu não gosto muito dessas brincadeiras, não! Mas eu te pego aqui em sua casa, ok?
                     - Que brincadeira? Só porque, lhe chamei pelo Sobrenome!
                        Em compensação os homens o odiavam! Quando viam aquele carro todo cor de rosa com bigurrilho aceso, todos disfarçavam e não faziam sinal, muito menos o ligavam.
                     - Deixa esse Baitola passar. Ainda bem que nesta cidade as cores dos taxis não são padronizadas. Porque se não, quase todos os dias nós pegaríamos esse “Boiola”. Ele sempre passa há essa mesma hora. – disse um amigo para o outro.
                      Apesar de “Jacinto Leite, deles” não ligar, gostava muito de interpretar o seu nome. “Entende”?
                      Mas quem lhe dava mesmo lucro, era a mulherada.
                     - “Jacinto Leite gostosinho”! – falava brincando uma passageira.
                     - Não fala isso, você sabe que eu não gosto. Minha praia é outra.
                     - Meu amor! “Quanto tempo que não lhe pego, Aquino Rêgo”! – dizia outra passageira sorrindo.
                     - Pára com isso, meu amor! Eu não gosto dessas brincadeiras.
                      As mulheres sabiam de sua preferência e ficavam tirando sarro com Jacinto.
                      Até que um turista desavisado lhe fez sinal.
                     - Poxa! Quanto tempo não pego um Bofe!
                     - Boa noite! – disse o passageiro.
                     - Boa noite, amor! Jacinto “seu” Leite Aquino Rêgo ao seu dispor!
                     - Como é? Não entendi!?
                     - Eu falei meu nome, como eu gostei de você, botei o “seu” no meio.
                     - O que você botou meu, Cara? E no meio de que?
                     - Eu não botei seu, eu botei no meu!
                     - Mas você falou que botou o meu.
                     - Olha meu amor! Eu estou achando que você quer botar o seu no meu mesmo. Quero lhe dizer que aceito. Esta bem? Vou repetir o que falei Jacinto “seu” Leite Aquino Rêgo ao seu dispor!
                     - O que? Você está preso!
                     - Isso meu amor! Me prende, me leva pra sua casa, me amarra em sua cama e me dá uns tapinhas. Eu adoro isso!
                      O turista desavisado nada, mas era que o novo delegado daquela pequena cidade.
                      Jacinto sumiu por uns dias deixando suas passageiras na mão. Quando apareceu estava todo quebrado. E falou a uma passageira que estava bastante preocupada com o seu estado:
                     - Mulher! Nem te conto! Quando levei o primeiro safanão até gostei. Pensei que ele também gostasse de levar uns tapinhas e dei no bumbum dele. Mas depois...
                        
                     
                                          


Número de vezes que este texto foi lido: 59473


Outros títulos do mesmo autor

Contos AMÂNCIO ERA MANSO, MAS NEM TANTO... Britinho
Contos O PREFEITO CORNO MANSO... Britinho
Contos QUANDO A MORTE VALE À PENA... Britinho
Humor ACHO QUE IRINEU TAMBÉM É BOIOLA... Britinho
Poesias PRAIA DESERTA Britinho
Humor ARISTEU E SUA ALMA GÊMEA Britinho
Humor O HOMEM DO BILAU PEQUENO Britinho
Infantil PEIXE LAVADO COM SABÃO EM PÓ... Britinho
Biografias CHICO XAVIER Britinho
Humor ENTERROU O DEFUNTO ERRADO. Britinho

Páginas: Primeira Anterior Próxima Última

Publicações de número 21 até 30 de um total de 53.


escrita@komedi.com.br © 2025
 
  Textos mais lidos
441 anos de Sepetiba – Comemorar e lembrar para evoluir? - Bianca de Moura Wild 60272 Visitas
Naquela Rua - Graça Queiroz 60253 Visitas
"Caminantes" - CRISTIANE GRANDO 60229 Visitas
Jazz (ou Música e Tomates) - Sérgio Vale 60214 Visitas
Vida Amarrada II - Lenda Dupiniquim - J. Miguel 60206 Visitas
PÃO, CIRCO E AMOR - Lailton Araújo 60202 Visitas
Criação - valmir viana 60201 Visitas
RESENHAS JORNAL 2 - paulo ricardo azmbuja fogaça 60141 Visitas
O Desafio do Brincar na Atualidade - Daiane schmitt 60139 Visitas
Conta Que Estou Ouvindo - J. Miguel 60121 Visitas

Páginas: Primeira Anterior Próxima Última