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SE NÃO TOMAR O AZULZINHO, NÃO TEM BRINCADEIRA...
Britinho

Já fazia mais de mês que Aristeu não chegava junto com sua “patroa”. Haviam tido um arranca rabo e ficou um mal estar entre eles. Mas Aristeu, já estava pensando em fazer uma nova investida porque, afinal, ninguém é de ferro, não é? Então comentou com um amigo:
   - Minha mulher está me dando um gelo danado, não quer nada comigo!
   - Aristeu, você tem que tomar uma decisão. Lá em casa, mulher minha não se cria não! – disse o amigo.
   - Afinal quem manda em casa sou eu. Que negócio é esse? Hoje ela entra nos eixos. – falou Aristeu.
     E assim foi resmungando para casa.
   - O coro vai comer se eu chegar em casa, fizer um carinho nela, e for rejeitado. Ai dela se não deixar eu dormir em minha cama de novo!
      Olha dessa vez Aristeu estava decidido, era tudo ou nada. Eitaomearretado, sô!
      Em casa, Gertrudes estava no tanque lavando as roupas, muito irritada por sinal, porque as de Aristeu estavam muito sujas, inclusive uma camisa estava toda vomitada.
    - Ele não tem jeito! – dizia ela.
    - Esse cabra come e bebe demais, depois sobra pra mim.
      Aristeu chegou decidido e cheio de amor pra dar! Foi andando de fininho até a área de serviço e agarrou a mulher por trás, sapecando um beijo em seu cangote.
    - Ai que susto, seu idiota! Sai fora com esse bafo de cana...
    - Mas, mas, mas...
    - Que mas, mas! Já te falei o dia que você comprar aquele remédio azulzinho, a gente conversa...
    - Mas benzinho, eu não posso te dar um beijinho?
    - Com esse bafo!? Você tem que parar de beber. Ontem, vomitou o banheiro todo.
      Aristeu achou melhor se afastar porque a barra já estava pesando para o seu lado.
    - Não foge não! Vai lavar a louça e depois passar um pano no banheiro que ainda cheira muito a vômito...





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