Desculpem se perdi tudo.
Do sol à lua, do vesgo ao simples, da poeira ao viajar.
Da resma ao debandar, ao chumacho da pasta de algodão em videiras, e outras chameadas de pura eira, em arbustos dengosos, entre o forro e o tecido dos homens, hábito as pedras, enquanto lapido estátuas de reis que passaram e foram tão bem esquecidos.
Dai, sem paladar da vida, os homens mandam construir em vestal de pedra lapel, para que ela seja orgulhosamente lembrada por gerações.
Também pode ser sentida pela maresia que nos aborda os pés e vista por quem e ninguém, - há de ser ninguém, há de vê-la.
É porque ninguém quer construir passados !
E quando chega a hora de reviver o que foi, só encontra resmungos vazios de uma vida de capataz, de cetim amarrotado, do servil vício dos compadecidos.
E, por ser nada disso e ser tudo isso é que...baionetas são lavadas.
Me acomodaram no último vagão de um trem que não vai prá lugar nenhum enquanto espero chegar ao outro lado do mundo, que, por acaso, e doce coincidência, também é conhecido por lugar do pleno vazio.
Se eu perco, você ganha.
E todo mundo ganha e todos perdem. É a história da passagem de nossa vida, que nos trás de uma luz para a vesga noite.
E no silêncio dos sentidos, há de ser eu o pagador e guerreiro.
Saudemos os novos e os velhos sem história. É deles a noite de estátuas caladas e baionetas lavadas.
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