Glândulas salivares
Qualquer dia pode crê.
Vou tomar você,
Quentinho,
Docinho,
Com sabor de quero mais.
Vou me deliciar como antes,
Matar fantasias de antigamente.
Qualquer dia pode crê.
Vou ter você em minhas mãos,
Aos poucos matar a saudade,
Saudade que me mata aos poucos.
Sempre que te vejo sinto que,
As glândulas salivares ficam orçadas. A ponto de me fazer “babar”.
Mas, sou escrava do tempo,
Estou sempre em cima da hora,
Fica só na vontade, vontade de querer você,
De matar a saudade.
Como antes, lá na Lapa.
“Doze de Outubro”,
Esquina com a João Pereira ““.
Degustar você quentinho,
E bem crocante,
Na padaria da esquina.
Para o dia começar mais gostoso.
Às sete da manhã,
De pé, encostada no balcão,
Com um pão na manteiga, e,
Um delicioso pingado
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