Valsa sem nome
toca no salão ao lado
onde debutam os
passageiros do tempo.
Todos lá estão:
a memória,
o passo,
a dor,
o ritmo, a saudade,
o que não brota mais,
o que de resma não vem mais.
Agora, sobram lembranças,
e mas sei que lá no fundo da
canção,
eles fazem o meu sono
da criança, que um dia
vai fazer nós, a gente!
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