Login
E-mail
Senha
|Esqueceu a senha?|

  Editora


www.komedi.com.br
tel.:(19)3234.4864
 
  Texto selecionado
Respiramos entre teus tropeções no vazio
Sergio Ricardo Costa



E aprendemos a operar ao sabor da ruína
E em lugar da ventania e ruína.

                                                                E convictos,
Só porque é dia e amamos, amor, que nos deixa
(A razão lisonjeada),

Como uma bobagem
Que ficou a martelar por 92 séculos,
A esperar e esperar aprumados em santas profecias,
Aumentaria a espera e o caminho assombroso
                                Dos valentes diante de tudo,
Contentando-nos em vê-los distantes, nas teias
                             Encobertas pelas noites devassas,
Lembrando pouco para oferecer privilégios a muitos.

Obstáculos que os passos estão preparando,
Tanto faz acreditar não houvessem partido,
Quanto ser inevitável que tenham
Voltado

— Simplesmente — por algo muito importante,
                                                                     
Ou embates com alguém,
Descomunal aventura
Que ocorre pelas ruas,
Esperamos então deste lado
Animados, passos para uma vida animados,

Inconstantes a exigir sentimento, caráter,

Desencontros, esperança...
Vencidos de tudo
Que habite algum destino perdido na história
                                                             (Esquecida).

E se ao luar concedemos
                                                        Um pouco
Das palavras expelidas sem uma resposta,
Colocamos nossas vidas em meio à noite
E
As disfarçamos pessoalmente, conforme descrito,
No recôndito das celas: com força exposta,
Os ridículos das vidas — e isentos de modos,
Quanto a nós despreparados
Criando desertos
Infinitos e outra vez, as viagens, as línguas;

Discutimos ferozmente as tragédias de sempre,

Ou através de obstáculos, honra secreta
Que passada a esquecer, improvável desfecho
Da pessoa
É o que prevíamos ter encontrado
No silêncio em mil ouvidos:

                                                 As honras, um dia
Diferente em que não há qualidade de gente,
Mesmo quando mais havia vontade bastante
Para não abandonar os problemas das coisas

Ou, também, jamais as...

Coisas

(Talvez, vez ou outra),
Colocamos nossas vidas de tantos tropeços
À procura de que amanhã?



Biografia:
-
Número de vezes que este texto foi lido: 52907


Outros títulos do mesmo autor

Poesias Cego absolutamente Sergio Ricardo Costa
Poesias Perco o meu jogo Sergio Ricardo Costa
Poesias Velada voz, veludosas as vozes Sergio Ricardo Costa
Poesias Atalho ao contrário, viver? Sergio Ricardo Costa
Poesias Dores, horrores, Dolores e flores Sergio Ricardo Costa
Poesias E afinal dizer que eu estive ali Sergio Ricardo Costa
Poesias A manhã, uma incerteza ainda Sergio Ricardo Costa
Poesias As coisas estão mudando Sergio Ricardo Costa
Poesias O bostialismo Sergio Ricardo Costa
Poesias Azul que vem sereno pela esquina Sergio Ricardo Costa

Páginas: Primeira Anterior Próxima Última

Publicações de número 191 até 200 de um total de 208.


escrita@komedi.com.br © 2024
 
  Textos mais lidos
Sou Assim - José Ernesto Kappel 53307 Visitas
"Uma dobra do tempo" - Darwin Ferraretto 53306 Visitas
EM CADA CORAÇÃO - orivaldo grandizoli 53304 Visitas
MEU BURRINHO RANCHEIRO: UM CONTO DE NATAL - Saulo Piva Romero 53303 Visitas
Feituras da Vida - José Ernesto Kappel 53302 Visitas
Simples assim - José Ernesto Kappel 53302 Visitas
Opção - Ivone Boechat 53301 Visitas
POEMA TRIGONOMÉTRICO PARA BETH BRAIT - Darwin Ferraretto 53300 Visitas
Vocabulario nipo-brasileiro (UDONGE) - udonge 53299 Visitas
A Dor da Perda - José Ernesto Kappel 53299 Visitas

Páginas: Primeira Anterior Próxima Última