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Ordem para poder alcançar o Progresso.
País da impunidade.
Renildo Vicente de Queiroz

Resumo:
Agora que vivemos na calmaria de uma pseudo-democracia e, que nos é dado o "Direito Obrigatório de Voto", poderemos até acreditar que isto seja suficiente para participarmos efetivamente das decisões públicas. Pobre do povo que deposita no voto sua única chance de mostrar sua influência na política da nação.

Como vivemos hoje em um País, onde estranhamente existe o "Direito Obrigatório ao Voto", fica dificil orientar uma nação predominantemente obstinada e dócil, qual o verdadeiro motivo das eleições? Até que ponto o voto é a manifestação plena da cidadania? Em ano de eleição, não é raro ouvir discursos eloqüentes acerca da necessidade de ir às urnas e fazer a opção por um candidato. Grande contradição é a democracia brasileira, o voto como Direito Político Fundamental nos é dado em favor de nossa cidadania, entretanto votar é um exercício Obrigatório a todo cidadão brasileiro. Isto é, não importa o quanto nos faltem opções de candidatos do ponto de vista ideológico, a democracia nos outorga o direito de escolher um deles.
Quando votamos, delegamos nosso direito de participação política àquele que será a representação do povo no governo do País. Na verdade, votamos naquele que melhor pode representar nosso interesse privado junto à sociedade. Se o sistema eleitoral de nossa suposta democracia tem como função atender as diversas necessidades do povo e fazer valer a vontade geral, é certo então que a parcialidade e o egoísmo de nossos interesses privados sempre prevalecem na escolha de um candidato. Isto é, optamos por aqueles que possa corresponder às nossas expectativas individuais frente à sociedade. Desta forma, construímos, por meio do voto e do exercício da cidadania, um sistema de representatividade mesquinho, que não é capaz de abraçar a pluralidade de interesses individuais que existe na sociedade como um todo.
Se quisermos acreditar que o voto é um ato de cidadania plena, temos que partir do pressuposto que o candidato queescolheremos está Despojado de todos seus interesses e necessidades individuais para representar bem à heterogeneidade social da nação. Em meio a tanta Corrupção, parece utopia crer que existe Político dotado de tamanho altruísmo. Tenho certeza quase absoluta que esta qualidade intrínsica a qualquer candidato, não se enquadra em hipótese alguma aos principais e atuais candidatos que se apresentam para formar mais uma vez o esquadrão da desordem, da falta de ética, das malas de dinheiro,dos dólares nas cuecas, da formação de quadrilha e tantos outros adjetivos.
Por outro lado, o que vemos é um verdadeiro esvaziamento político, sobretudo entre os jovens, que vão às urnas para Cumprir com sua Obrigação Civil, mas se despiram da necessidade de se integrar à vida política do País. De fato, o voto é o Direito Político que nos resta para efetivarmos nossas escolhas, mas não é a nossa única saída se quisermos verdadeiramente participar da vida pública.
Ações sociais de fiscalização são formas bastante pertinentes de se instaurar a plena participação do cidadão junto ao governo. Os dois períodos de ditadura que o País passou deixaram seqüelas na vida política brasileira. Quando a democracia ficou fragilizada e os direitos políticos do cidadão estavam ameaçados, a população foi às ruas reivindicar aquilo que lhe fora tirado. Agora que vivemos na calmaria de uma pseudo-democracia e, que nos é dado o "Direito Obrigatório de Voto", poderemos até acreditar que isto seja suficiente para participarmos efewtivamente das decisões públicas. Pobre do povo que deposita no voto sua ÚNICA chance de mostrar sua influência na política da nação.


Biografia:
Consultor Técnico em Biotecnologia Molecular de Ponta,Escritor e Analista sócio-político-econômico.
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Artigos Ordem para poder alcançar o Progresso. Renildo Vicente de Queiroz

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