É verdade que ando meio trôpego,
Mas dispenso o auxílio da bengala,
Cheguei ao mundo nu, sem nada,
Não há razão para ser meio lôbrego.
Devagar vou singrando meu destino,
A idade é um presente terno da vida
Que o tempo tece de forma urdida
Como medida dos anos sem arrimo.
Rugas, cabelos grisalhos... são enfeites
Que me adornam e servem de deleite
Ao anfiteatro da imensidão mundana...
Mesmo idoso tenho o que aprender,
O que guardo no íntimo é o dever
Que o próximo de mim deveras reclama!
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Biografia: Nascido em Recife, em 09/10/1953. Professor de língua portuguesa e literatura. Poeta desde adolescente. Livros publicados: SINFONIA DE AMOR; POESIA, AMOR E VIDA; REFLEXOS; SEARA DE RITMOS; SO...NETANDO.Temas mais comuns em seus versos: o amor, a natureza, o homem, o socia, o cosmos, o metafísico,
religiosidade... |