- Olha, o que sei e vou te dizer, adorei as coisas que fizemos aqui, a gente se combina e pronto, se o sexo é bom tudo é bom.
- Sei, mais, tá, legal, sei lá........
- Você não quer, ja saquei, tudo bem.
- Não é isso, sabe sou sozinha nessa porra de vida, sei lá, a gente se viu e transou, sabe, as coisas acontecem assim, tipo filme, acho que não, sabe estou bem nervosa.
- Entendi, foi um prazer então.....
- Para onde?
- Como?
- Onde vamos morar?
- Bem, a gente sai daqui e vamos ao cais, onde pegaremos um bote táxi e enfim ilha da Onça.
- Você mora numa ilha?
- Com todo conforto possível, quer ou não ir?
- Sei lá, acho que preciso de mais argumentos.
- Entendi. ele coloca o cigarro no cinzeiro e inicia uma nova sessão de beijos e logo o sexo é realizado.
Um pouco antes dos primeiros raios de sol, o casal segue de carro até o cais onde entram num bote, Suellen traz nas mãos 1 mala e uma pequena bolsa.
- Espero não me arrepender.
- Jamais, te garanto, vai ter grandes aventuras e muito amor.
- Eu sei, sinto isso.
- Então, vamos?
Ele a beija enquanto o boteiro dá partida no motor e assim seguem para a ilha da Onça.
Menos de 20 minutos e já estão aportando, ele a carrega no colo até acima do trecho mais íngreme do barranco.
- Nossa, você é bem forte.
- Nada, somente o porte de quem lida com roça.
- É um roçeiro?
- Entre outras atividades, sim.
- Nossa você é um tanto melindre.
- Olha, sabe palavras dificeis.
- Só aprendo o que ouço no quarto.
- Desde quando?
- Desde que perdi meus pais e tive de me virar.
- Gosto de mulher assim, com atitude.
- Obrigado. Ali abraçados seguem para uma casa cerca de 300 mts da margem do rio Paraná.
- Parece ser um lugar selvagem, solitário, não acha?
- Nada, você se acostuma, na realidade poucas pessoas moram aqui.
- Então tem mais pessoas?
- Com você, 3.
- Só 3?
- Sim.
- Bem, pelo menos poderemos praticar naturismo.
- Quantas vezes quiser, amor. Risos.
A casa tem 3 quartos amplos, sala, ante sala, copa, cozinha, escritório e é cercada por uma varanda com plantas, janelas e portas com grades proteção.
- Para quê tantas grades, afinal ninguém vem aqui?
- proteção, há sempre onças e outros bichos por ai.
- Eles vem aqui?
- Dificilmente. Beijos.
São jantares, lanches, almoços sempre regados á queijos e vinhos, ouvindo belas músicas em um rádio antigo, tendo o melhor do sexo, sempre.
- Temos eletricidade?
- Temos gerador, só que usamos mais para refrigeração e maquinários, gosto de luz de velas.
- A terceira pessoa mora aqui também?
- Ás vezes vem para cá, mais não, mora um pouco longe daqui.
- Tomara que eu conheça.
- Vai conhecer, é um ser adorável.
- Espero que seja, assim. Risos.
Mal anoitece e sessão de sexo ao ar livre toma conta do ambiente, Marcos abre seu leque de conhecimento sexual ali com aquela mulher que sempre lhe é recíproca a cada posição, fetiche e prazer criado a dois.
Depois de tanto sexo, sempre rola um lanche, banho de mangueira e frutas com leite condensado.
Danças a dois e momentos fofos deles ali abraçados vendo o entardecer paradisíaco sob á réstia do sol refletido no rio.
03082019............
Três meses depois - Suellen prova o sal do feijão que esta temperando.
- Esta bom?
- Muito, quer sentir? Ela dá uma colher do alimento para Marcos.
- Delicioso.
- Obrigada.
- Como tudo que você faz.
- Esta me deixando sem graça, você é muito gentil.
- Não, só digo a verdade.
- Eu sempre vou agradecer por Deus ter posto um homem lindo, gentil, carinhos e tão másculo a meu lado.
- São seus olhos.
- Bobo. Risos.
Nesse clima, ele a abraça por trás enquanto ela termina o preparo da janta, alguns beijos á mesa.
- Te amo.
- Eu também te amo, mais estou um tanto sem graça.
- O que foi?
- Preciso comprar alguns fertilizantes e outros produtos para a lavoura, também estou pensando em ampliar a estufa....
- Que bom amor.
- O problema é que meu crédito se foi, não posso gastar mais por uns 3 meses no cartão.
- Quer usar o meu?
- Não tem problemas?
- Somos um casal, vai use-o.
- Obrigado amor, só até ue receber de algumas vendas que fiz, tá.
- Tudo bem, querido.
- Vou então amanhã, tá?
- Ai amor, por que não me disse antes, agora vou arrumar meu cabelo.
- É, bem, sabe, tenho algumas entregas que virão buscar aqui, não é legal deixar aqui sozinho.
- Tudo bem, eu fico vai resolver suas coisas, eu atendo quem vier tá.
- Obrigado amor. Mais uma tórrida noite de amor, com direito a morangos, chantilly, mel, música e muito sexo sem frescuras.
Amanhece e Marcos já esta a meio caminho da cidade, ali no bote ouve música pelo fone de ouvido, chega a cochilar quando é acordado pelo piloteiro que avisa da chegada.
- Obrigado Moisés.
- Valeu. O homem sai dali seguindo para um armazém onde realiza suas compras, em um bar paga algumas cervejas para Moisés e logo se despede com horário para retorno.
No Ciranda da Noite, ele entra e uma mulher gorda, branca, cabelos de um loiro em cachos curtos, traz forte make e um perfume de causar enjoo a qualquer mortal.
- Quando chegou?
- Ainda há pouco.
- Quer dizer, pela manhã?
- Isso ai, por que?
- Trouxe a minha encomenda?
- Não pude, sabe, tenho companhia nova, não quero falhar, ainda não.
- Vá se fuder, eu paguei, paguei caro, quero meu produto.
- Por enquanto se contente com isso. Ele entrega para ela um pequeno estojo que retirou de um bolso avulso na perna de sua calça.
- É do bom?
- Do jeito que aprecia. A mulher pega o mesmo, abre e retira 5 vidrinhos de um liquido enbranquiçado, chama algumas garotas que ao ver, ficam felizes, logo preparam aquilo no narguile e ficam estáticas com o efeito.
- Não falei puta, é do bom.
- Melhor que o ultimo.
- Obrigado.
- Quando vou ter o restante e a erva?
- Assim que eu for, a tarde, Moisés retorna com seu pedido.
- Tomara, sabe que a clientela goza melhor com isso.
- Eu sei.
- Minhas meninas também ficam loucas, pulam nos caras, é pura felicidade.
- Tá vendo Marluce, fazer negócio comigo é o melhor para todos.
- É sempre foi, mais ultimamente com essa nova aquisição sua, esta ficando sujo.
- Me respeite.
- Vai, deixe de falar, vá logo para o quarto com sua galega.
- E a Andressa?
- Foi para Campo Grande MS.
- De novo?
- Lógico, toda vez que você a visita, a coitada vai para o hospital.
- Ela é louca para apanhar.
- Não a ponto de ficar quase que em coma.
- Bobagens.
- É sério Marcos, não quero mais ter de pagar policia e caralho a quatro por sua causa, suas bobices.
- Olhe aqui, se quiser vou para outro mukifo, pouco importo, Gleyciane já me fez convite.
- Vai, quero só é ver, aquelas mulheres podres, fedendo á peixe e os caras que frequentam lá são os piores.
- Sei disso, mais a mim pouco importa, o que vale é ganho, afinal sou empresário.
- Quero só ver quando a tonta que arrumou descobrir a fria em que se meteu.
- Isso é problema meu, de mais ninguém.
- Tá, tá, vai logo, esvazie esse seu stress.
- Uma hora te beijo.
- LOuco. Marluce explode numa gargalhada tipica do ambiente, Marcos segue para o quarto com a moça escolhida.
Entre cervejas e outras doses, fumam alguns becks até ficarem na nuvens.
03082019..........
Marcos chega na ilha, Moisés o ajuda com as compras, sacolas, caixas, ele paga o homem e lhe faz um sinal.
Nancy sai para fora da casa, ouve o barulho das águas do rio e sente o frescor da manhã.
- Lindo dia. Logo avista Marcos vindo, corre ao encontro dele.
- Marcos, amor.
- Me desculpe por vir agora, tive de pernoitar, problemas, problemas.
- Bom dia.
- Bom dia. Beijos.
- Quer minha ajuda?
- Vou precisar, amor.
- Vamos. Depois de tudo guardado, o casal segue com caricias e beijos para o quarto, Moisés da a volta e retorna para o barranco, desce e segue para um depósito de lado oposto a casa.
- Tenho que ser rápido.
Ele abre o cadeado com as chaves que pegara de Marcos, logo retira dali 2 caixas, se gue com um carrinho de mão com as mesmas para a estufa, onde recolhe mais 2 caixas pequenas.
No bote ele guarda tudo e deixa o carrinho acima no barranco.
Nancy ouve o barulho ao longe de um motor.
- O que foi Nancy?
- Um barulho, acho que foi um bote.
- Bote, não, Moisés já foi faz tempo.
- Vou ao banheiro.
- Agora?
Ela sai da cama, no corredor vai á janela e vê ao longe o bote sumir.
Depois do jantar, Marcos coloca música para eles, surge um clima romântico.
- Acho que você esta com outras intenções.
- Todas.
Mais beijos e caricias, logo ele vai tirando a roupa de Nancy, ela o beija e também vai retirando a roupa dele.
- Gostosa.
- Gostoso.
- Minha gata.
- Sou?
- Claro que é.
Ali dançando, música alta, ao virar-se, Nancy vê uma mulher em pé na porta.
- Oi.
- Me desculpe, sabe, eu chamei....
- Sofia.
- Marcos, meu irmãozinho. Ele se enrola em uma manta que esta no sofá, Nancy vai para o quarto e logo retorna em um vestido simples.
- Minha irmã, Sofia.
- Irmã?
- Você não pergunta quem mora na casa do outro lado, então ai esta a pessoa, minha mana, Sofia.
- Me desculpem, eu só vim buscar a minha chave, pode me dar Marcos, por favor.
- Vou pegar, ja venho. Ele vai na cozinha e logo retorna com a chave.
- Amanhã, vem almoçar com a gente.
- Venho sim tchau e prazer... Nancy.
- Tá, tudo bem, me desculpe, tchau.
Sofia sai e nancy fica um tanto envergonhada de todo acontecido ali.
- Meu Deus, vou morrer de vergonha.
- Nada, ela entende. Risos.
|