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Pensamentos Insólitos
Giulio Romeo

Quando vemos a noite com os seus mistérios,
Sentimos a força do nada, o sentimento do vazio em nossos peito.
Com o fim do crepúsculo, sentimos os medos da solidão, os medos da vida.
Pensamos no amanhã, como consolo, que hipoteticamente nos trará mais luz, mais clareza.
À noite, quando ficamos acordados por instantes, conseguimos imaginar vultos, escutar sons, ecos e até vozes nos chamando. Impressionante!
É que na verdade estamos relaxando, estamos fazendo a descompressão mental, esvaziando o nosso HD interno, dando um reboot nas nossas idéias, reavaliando os nossos atos, analisando o nosso dia e questionando as nossas decisões.
É quando temos um tempo para a nossa auto-análise diária.

Sabe, quando escutamos uma musica interessante ou bonitinha no CD, pendrive, FM do carro, ou alguém cantarola logo de manhã e ficamos o dia todo com ela na cabeça?
È a sugestão que nos assola.
Mas quando, às vezes sem querer, ficamos com umas idéias não muito didáticas, esses são “pensamentos insólitos”.
Eles perturbam, mexem com o nosso subconsciente, nos atormenta, nos deixa confuso.

E quando desesperados e desesperançosos, nos identificamos com eles, é quando novas máscaras e fantasmas nos são apresentados.
Nova personalidade, que até então desconhecíamos que podíamos assumir, ficam notórias em nossas atitudes.
Agimos por instinto, surtamos, saímos da realidade completamente, sem imaginarmos conseqüências ou resultados.
Nos culpamos, as vezes não, nos digladiamos com a consciência, com a razão e com a sensatez.
O nosso nível de Adrenalina está alto, insustentável, as nossas mãos suam, os nossos olhos fixam num só foco, que horror, que loucura!
Assumimos uma personalidade quase como a Síndrome de Caim.
Pensamos que estamos loucos, mas na verdade estamos apenas extrapolando, apenas desesperados, aflitos e sem norte!
É quando o arrependimento, logo passado o surto, se instala em nossa mente.
Ficamos então, tristes e nervosos. Arrependidos e sem entender o que aconteceu.
O remorso faz morada em nossa vida, em nossa existência.
E o desentendimento das nossas atitudes ficam confusamente nítidos em nossas retinas.

Por esses motivos todos, é que temos que nos posicionar na vida;
Controlar os nossos sentimentos, as nossas raivas, o nosso ódio.
Temos que ajustar o nosso equilíbrio, os nossos sentidos.
E deixar os pensamentos insólitos fazerem morada em outra freguesia.
Deixar também de lado, a ira, o revanchismo e a vingança.
Sempre que percebermos que estamos saindo do controle, devemos frear os nossos impulsos e conter as nossas atitudes.
E para se ter uma vida feliz, temos que agradecer os céus, o milagre de podermos ver mais um dia nascer!


Biografia:
Professor de Ciências da Religião, Teólogo, Filósofo e Pesquisador de Ciências ocultas. Procuro a verdade e quero compartilhar meus estudos sobre o comportamento filosófico e religioso de povos e comunidades, que tem a fé, como sustentáculo de sua existência tridimensional.
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