Todos temos um lamento na alma.
Todos temos uma tristeza no peito.
Todos somos sonhadores, todos temos planos para o futuro e não questionamos as possibilidades. Somos imediatistas e quando desesperados, agimos por impulso ou por necessidade.
Agimos sem refletir, não medimos os nossos atos, pois na nossa consciência, o tempo sempre urge contra nós.
Achamos sempre que somos dignos da complacência divina e da bondade da natureza.
Mas esquecemos que somos responsáveis por nossas ações.
E somos responsáveis também por nossos anseios e dilemas.
Nunca paramos para ouvir a voz da razão.
Nunca apreciamos algo sem criticar.
Nunca achamos nada cem por cento, sempre encontramos “falhas”.
Somos sempre seres únicos e com virtudes maiores que as dos nossos semelhantes.
Estamos quase sempre acima do Bem e do Mal.
E esquecemos que: não devemos ser os maiores nem os melhores, temos que ser "únicos"!
Quando vemos coisas na mídia, que nos chocam ou nos escandalizam, tomamos conhecimento da verdadeira posição da Humanidade perante a vida.
Olhamos no espelho e analisamos o nosso verdadeiro papel na Sociedade, no Planeta.
Nos questionamos, ficamos cabisbaixos, abichornados e com o choque da notícia é que nos damos conta que a vida é interessante e que temos que melhorá-la, sempre!
Esse é o único momento em que esquecemos as picuinhas do dia a dia, tais como:
Quando temos a nítida impressão que os nossos vizinhos, estão sempre melhores que nós;
Quando pensamos que se o amanhã for igual a hoje, para que lutar então?
Quando pensamos que ao chegarmos em casa, vem mais “bombas”;
Quando ficamos arrepiados em pensar que as segundas-feiras existem;
Quando um risquinho no sapato, consegue estragar o nosso dia;
Quando achamos que o nosso fim de semana foi morno e cinzento, e quando temos a certeza que tudo que amamos não nos é suficiente.
Ah, que estranho vazio, que vontade de sair e esquecer da realidade;
Que vontade de sumir;
Que vontade de correr um pouquinho, ou desaparecer para sempre!
Mas depois refletimos:
Está tudo certo, não faz mal.
Isso tudo passa e logo estaremos bem novamente,
Pois mais do que a certeza que temos sobre o irreal e o imaginário:
É saber que a verdade está caminhando lado a lado com a Sabedoria e com a Razão.
Quando não temos motivos ou argumentos para analisar uma pessoa, a julgamos pelos Signos, descobrimos que fulano é de Áries, beltrano é de Escorpião e cicrano é de Gêmeos, etc. E assim, traçamos um perfil, esquecendo de fazer uma auto-análise.
Até parece que a regência astral define a personalidade das pessoas.
Até achamos que o mal humor do nosso chefe é por causa do inferno astral, ou até rotulamos nossos colegas, amigos e parentes pela influência astrológica.
Pura insensatez, a personalidade de cada um, independente do signo, se deve a formação moral, aos princípios básicos e a religiosidade adquirida (convicção que existe um Ser superior que irá nos julgar à posteriori).
Existe sim uma verdadeira associação comportamental definida pelos signos, mas não quer dizer que eles sejam culpados pelas nossas deficiências e pelas nossas limitações.
Os verdadeiros culpados pela destruição dos nossos sonhos, somos nós mesmos. quando amamos mais o(a) nosso(a) parceiro(a) do que a nós mesmos;
Quando importamos suas virtudes e as adaptamos como nossas;
Quando transferimos os nossos sonhos e depositamos em suas mãos para que os tornem realidade;
Quando esperamos muito e damos pouco;
Quando ficamos egoístas e esquecemos que o verbo “sufocar”, não é muito conjugado.
E por último, quando achamos que as forças do Universo conspiram conta nós.
Em suma:
Os signos que mais se assemelham a Humanidade, são os signos da Razão, da Lógica, da Paz e da Coerência.
De Áries a Peixes, somos todos bons, quando queremos;
Somos todos amáveis, quando desejamos;
Somos todos livres, quando pensamos,
E somos todos tristes quando lembramos que:
Somos a decadência da percepção e fazemos os nossos dias serem escuros, tristes e regidos pelos “Signos da Escuridão”.
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