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O CARANGUEJO E A SIRI
Carlos de Almeida

Resumo:
A FANTASIA ETERNA DO MAR E DO MANGUE.

Nico Passou a semana
Pensando no que iria falar
Que desculpa convincente
E como se revelar

Nico é um caranguejo
Que fingiu ser um siri
Pra sua amada Sirina
Que de férias estava ali

Pintou o corpo de vermelho
Com uma fruta do mangue
Por patas cheias de pelos
Disse que era do sangue

A Sirina apaixonada
Educada, uma dama
Só estranhou o seu tamanho
E sua toca na lama

Saíram pra um passeio
No mar foram nadar
O Nico se esqueceu
Que não dava pra disfarçar

O seu corpo de vermelho
Logo descoloriu
Sirina levou um susto
E a verdade surgiu

Nico já sem saída
Contou então o que fez
Disse que foi por amor
E não faria outra vez

A mentira tem pernas curtas
E se pudesse voltar atrás
Não negaria ser caranguejo
Mas não que a ama demais

No fundo ela já sabia
E não ficou tão zangada
Só não queria mentiras
Não ser alvo de piadas

Desfeito o mal entendido
E o Nico arrependido
A paixão falou mais alto
Foi feito então o pedido

Sirina apaixonada
Disse sim ao casamento
A data foi logo marcada
Que beleza, um grande evento

Uniu-se o mar e o mangue
Como nunca havia antes
Siris e caranguejos
Numa festa emocionante

O Nico e a bela Sírina
Realizaram o desejo
Tiveram muitos filhotes
Nasceram os Siriguejos


Carlos de Almeida

Publicado no Recanto das Letras em 28/11/2006
Código do texto: T303982




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Biografia:
Será que é possível?

Este texto é administrado por: Carlos Mambucaba
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