A rede de lanchonetes Burger King “cometeu” a propaganda dos sonhos para seu maior concorrente, McDonad’s. O BK exibiu uma, err... bem... ãnn... peça publicitária na qual um ator pornográfico, conhecido como Kid Bengala, vá lá, estrelou. A... ideia doentia foi associar a quantidade de... argh... carne do lanche com os atributos do tal Kid Bengala.
É difícil acreditar, mas a... ideia... foi apresentada pela equipe de marketing e aprovada pela diretoria da empresa. Logicamente, o comercial foi recolhido, mas o estrago já havia sido feito. A maneira da marca (diretoria) se abster de responsabilidade, bem como, vitimizar-se, foi culpando a péssima aceitação do comercial pelos conservadores, mas o principal motivo é que a ideia foi péssima.
Não se engane, a reprodução da marca, mesmo que involuntária, não é positiva. A automática recordação do ator pornô mantém os clientes menos depravados afastados do restaurante. A automática associação ao trabalho desse senhor torna a simples procura por uma lanchonete para matar a fome, “carta fora do baralho”. Quiçá, a visita ao Burger King se torne uma nova modalidade de parafilia.
Ou as agências de marketing têm equipes preocupadas em “lacrar”, ou os dirigentes, com a ansiedade de respeitar as diretrizes ESG (Environmental, Social e Governance; Ambiental, Social e Governança, respectivamente), estão esquecendo suas atividades precípuas e dando “tiros no pé”.
O banco Bradesco já havia recuado quando lançou um comercial estimulando o não consumo de carne. Alguém lembrou que o banco oferecia empréstimo aos pecuaristas. A imposição de regras, o “dedo na cara” e a lacração geraram péssima aceitação, e a peça foi retirada do ar. Com esse exemplo, já sabemos que a estupidez impediu que os donos da marca Burger King aprendessem com o erro dos outros.
O Kid Bengala ganhou seu dinheiro inusitado e pode ser escolhido como o funcionário do mês do McDonald’s. E o Burger King lançou a pior propaganda do mundo.
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Gazeta Explosiva
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