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Antoninho Rapassi, meu Pai
Aquiles Rapassi

Resumo:
Homenagem ao meu pai que, no dia 1º de dezembro de 2006, recebeu o título de Cidadão Americanense. O artigo foi publicado nesse mesmo dia, no jornal O Liberal, da cidade de Americana - SP.

Meu pai, quando leres este escrito,
Que sob o cautério solar me inspirei,
Saiba da honra em honrar-te.
     Hoje, em solene cerimônia nesta cidade de Americana, onde há mais de 30 anos o desígnio Divino te trouxe, a Câmara Municipal de Vereadores coroa tua luta e dedicação por este solo vertido. Confirmo, mais uma vez, que aos céus são todos os louros, pois não há agradecimento outro, senão “Graças a Deus” por existires entre nós.
     Com muito fervor, os oito filhos, que de Brasília à Americana foram nascendo, espelham em tua vida o amor à família, a sabedoria, o incessante sentimento do sublime, aquela benevolência que chega a nos assustar, tantas as vezes em que foste indizivelmente soberano em atitudes ou pensamentos.
     Se resgatarmos a origem de teu nome, ao ciciar do vento cindirão as dúvidas. A nossa querida avó Thereza quis, assim como a comoção popular, homenagear o pequeno santinho que nasceu em 1918. Santo Antoninho, menino que no curto tempo que viveu na Terra, em beatitude fecundou a paz por onde passou e tantos milagres realizou. Aos doze anos, antes que percorresse a trilha eclesiástica como queria, os anjos o levaram de volta à mansão suspensa dos justos. Antes de sua morte, porém, à sua mãe pediu que construído fosse um hospital para tratar de crianças pobres e com tuberculose. Assim se fez e, continuamente aos dias de hoje, o Hospital Materno Infantil Antoninho da Rocha Marmo cuida dos pequenos carentes em São José dos Campos.
     O Vaticano, até hoje, não reconheceu o Santinho. A noite que o 1º de dezembro reserva, no entanto, há de fazer coro ao nome. Que o Papa nos ouça agora!
     Falta apenas 4 dias para teu aniversário, meu pai. Com a voz embargada de emoção, peito em flor e os braços redentores quero abraçar e beijar-te a fronte. Será por séculos ecoada tua magnitude. Quando perceber que miro a ti em silêncio, enfim entenderei que as almas se comunicam e que existem, realmente, aquelas pessoas que se compreendem mutuamente pela admiração.
     Dar-te-ei meus cumprimentos logo mais. Por ora, me conformo da distância que estou daí. Recomendo uma cachacinha para mais tarde, demasia de horas para tua alegria e muito amor, amiúde em tuas noites.
     Santo Antoninho!



Biografia:
aquiles.rapassi@gmail.com
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