CONCEITOS E VALORES (crônica)
O que é mais importante nessa vida, se não a própria vida?
Damos valor a tantas coisas banais em nossos percursos, e muitas das vezes, esquecemos que só temos uma vida. A competição do espaço físico e afetivo, nos arremessa a um outro mundo, semelhante a dos galos de briga, em uma rinha com espectadores.
Disputamos com esporões afiados, o direito de ter e de ser, e nos classificamos de: Vencedores e vencidos, bem sucedidos e fracassados. Na busca do poder, esquecemos que o tempo é curtíssimo e que não somos imortais. Já seria uma grande vitória, termos harmonia familiar e no círculo de amizade.
Podemos tudo e não podemos nada. O tempo só é aliado dos sábios, daqueles que têm o discernimento e sensibilidade, que sabem observar as nuances e mudanças, convertendo as em benefícios. Podemos e devemos sim, criarmos condições para que o universo conspire a nosso favor, abrindo portas, janelas e fendas, para que possamos transpassá-las. A pedra filosofal que tanto procuramos, pode muito bem estar contida, nas pequenas ações positivas, na esperança da felicidade, no beijo que damos em um semelhante, nas mãos que ergue um aflito, nas tentativas constantes de amarmos e sermos amados.
A vida só faz sentido, se acionarmos uma palavra chave, como se um código secreto, descoberto depois de um longo tempo de pesquisas por arqueólogos. Posso muito bem afirmar, sem nenhuma sombra de dúvida de estar errado. A palavra encontrada, entalhada na rocha da vida Foi, ( AMOR ).
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