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DANTE OS INFINDOS OLHOS TEUS |
Leonardo de Souza Dutra |
DANTE OS INFINDOS OLHOS TEUS
Nos buliçosos olhos teus
Da flôr ao encantamento,
Qu'alva encerr'aurora
Essa reflexo, aqueles luz.
Correm a bailar no pensamento
Donde tanto fulgor...
Para tão breve tê-los.
Há quem de eles queira morrer?
É inimaginavel...
Se se morre de amor
Entregar-se ao crepitante
Imolo-me,
Dante esse infindo.
É o girar da maçaneta
Não encontrar respostas
A uma porta vazia,
É vago o meu nos teus
Quando buliçosos.
Metáfora do fulgor
Se é que para eles arroubo.
Áh! esses olhos...
Esferas... és fera rutilante
Par'eles teço-me
Temendo-lhes
Nos teus buliçosos olhos, teus.
Leonardo Dutra
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Biografia: Sou poeta, escritor, professor da Faculdade Escritor Osman da Costa Lins - FACOL, Servidor Público Federal da FIOCRUZ, Bacharel em Ciências Jurídicas, Auditor, Especialista em Gestão Pública Municipal - UFRPE. Amante da vida nascido da constelação zodiacal de aquários, natural da terra do frevo e do maracatú, Recife - Pernambuco. Mas quem sou eu? Sou os livros que li, Sou os momentos que vivi, Sou a infância vivida, e a vida repartida entre o desejo de ser e permanecer, Sou os amigos conquistados e os beijos roubados de sonhos que já sonhou, Sou a lágrima chorada, sou a tapa da cara que o outro lado virou, Sou da pedra que apedreja a morte que não enseja a dura sombra da dor. Sou o teu riso que belo afaga a face Da tua cara, quando da mão que acalenta amor. Sou o amor que dei, e os amores que não sei, As viagens que em grandes rios naveguei. Sou assim a vida que vaga. Na busca de tua vida para poder viver no mais o teu amor. Sou eu... Leonardo Dutra |
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