Dengue - escarro e sua banda,
atestado de pobreza,
vivendo em anarquia,
e em sociedades alternativas,
E lá vai Dengue - escarro,
à procura de um espaço,
pra ensaiar com a sua banda,
e pinta o quintal de Bob-cuspe,
no subúrbio de Paripe,
e quando a banda toca,
ensaiando pra vencer,
Já sonhando em progredir,
logo chega a policia,
paralisando todo o som.
***
É que a vizinhança bateu o fio,
solicitando um socorro,
Incomodados com os barulhos,
das pancadas do H.C.,
e aí sujou legal.
Dengue - escarro se entristeceu,
Más também reconheceu
que tinha que respeitar o silencio
alheio,
***
Dengue - escarro fica três semanas
sem ensaio, por falta de um espaço,
sem ter dinheiro para alugar
ou pra pagar, algumas horas de ensaio,
ele fica ansioso, com o coração na mão,
sem ter como expressar o seu talento,
e divulgar os seus protestos.
***
Dengue – escarro consegue um outro espaço,
na garagem da casa da namorada,
a Punk Anemia, lá na Rocinha
e consegue ensaiar,
Edepois das suas pauleiras,
ele vibra de alegria
e diz pra sua turma;
pôxa! o som ta legal
tá o maior barato,
vai ser o maior sucesso,
***
Ele marca o próximo ensaio pro outro dia,
mas no outro dia, a Punk anemia,
diz que sujou e que bateu fofo,
é que sua mãe lhe censurou,
e murmurou, e como murmurou!
Dizendo que eles não passavam de loucos,
com aqueles barulhos de deixar qualquer
um louco,
e que a casa dela não era de doido,
e que se ela não saísse dessa turma?
ela iria pro olho da rua!
***
Dengue – escarro ficou injuriado,
por um lado era o problema do dinheiro,
por outro lado o problema de ser discriminado,
e não era á toa que o nome da sua banda,
era atestado de pobreza,
e as vezes até piava um merreca,
de uns biscates de pintura,
eram pinturas em camisas,
pinturas serigráficas,
em estilo Silc-Screen,
más o seu vicio em cocaína,
Tinha que ser prioridade,
Não só para ele,
mas pra toda a turma da sua banda.
Dengue – escarro era viciado,
além de ser roqueiro vidrado.
no seu sangue latente de roqueiro,
com a sua turma de punk..s metaleiros.
***
E com o dinheiro de um biscate
Ele comprou dois papelotes de braights,
e duas gringas,
e lá se foi o seu dinheiro,
foi direto pra latrina.
E numa seção maldita,
eles consumiram a cocaína,
Injetando em seus canos,
pra dar falso brilho as suas vidas,
com essas muchilas do engano.
***
Mas o problema continuava,
porque o dinheiro não sobrava,
pra alugar algum espaço,
ou pra pagar algum estúdio,
uma ou duas horas de ensaios,
para a banda de Dengue – escarro.
Dengue – escarro ficou indignado,
ele ficou tão revoltado,
furioso e cheio de nojo.
E na loucura da sua fúria,
ele espumava cheio de ódio,
porque ele já tinha a carga pronta,
mas não tinha o caminhão pra transportá-la,
E essa carga era o seu talento,
e o da banda, juntamente com as músicas.
E o caminhão era o dinheiro,
pra poder veicular-los-as.
***
Dengue – escarro malmente conseguia uma
grana, pra produzir as suas camisas.
Malmente é que ele investia.
As drogas não deixavam.
O dinheiro, elas furtavam.
Ele ficou muito ansioso,
e muito baratinado
e foi próximo à uma banca de revistas,
numa segunda-feira de manhã,
bem cedinho numa das esquinas.
Ele tava todo embrecado,
social e elegante,
usando até desodorante.
***
ele estava disposto a procurar qualquer
emprego,
maneiro ou não maneiro,
ele intimou ao jornaleiro,
um jornal emprestado,
por falta de dinheiro.
E anotou alguns endereços.
Agradeceu ao rapaz,
e seguiu a sua caminhada.
Ele queixou uma carona de ônibus...
e lá se foi Dengue – escarro...
direto pra cidade,
ele foi as agências de emprego!?...
E nada!...
ele foi a algumas lojas!...
e nada!...
ele foi a algumas empresas!
e nada!...
***
As horas iam passando,
e meio dia o estomago apertando,
e lá se vai Dengue – escarro,
Suado, com fome e cansado.
Mas quando à fome ele sempre dava
um jeito...
Dengue – escarro era queixão,
e o seu queixo, era queixo fino,
e queixo duro de concreto,
e só queixava tirando onda,
tirando a maior pose,
numa simpatia de grã-fino,
botando o maior gás, botando a maior pilha,
assim como ele cascatea uma menina.
A sua pilha era "Rayovac" ou a pilha do gato...
Era a pilha de Dengue – escarro.
***
Ele foi à um restaurante...
A casa D..Itália.
Chamou o dono em particular,
contou um pouco do seu drama,
sensibilizando o corôa,
dizendo mesmo assim:
Boa tarde seu moço...
o senhor não, me leve a mau não,
Sabe o que é!?...
Eu fico até meio sem jeito...
E um pouco cabreiro...
É que eu nunca fui assim de pedir,
mas eu tou correndo atrás de um trampo,
e desde cedo que eu tou na rua,
e ainda não comi nada,
nem um bico qualquer,
e na verdade é que eu tou de rango!...
em meio a esses sofrimento,
De encontrar as portas fechadas...
Olha!...Por um prato de comida?...
Olha senhor!... (Cara de choro)
Eu faço qualquer coisa!...
Eu sou de lavar os pratos...
De varrer a área...e até fazer uma faxina
no capricho...
não me leve a mal não,
eu nunca fui disso, mas né?...
Você sabe!... Agente nunca sabe o dia
de amanhã!...
***
Dengue – escarro falou tudo isso,
só mesmo de de braga, pura xaropada,
(1.7.1) um-sete-um forte,
pra ganhar o coração do moço,
e angariar um prato de almoço.
E o cara ficou com tanta pena,
e com tanta dó,
Que mandou servir do bom e do melhor,
Pra Dengue – escarro,
e não levando nada em conta...
e além do rango... ainda lhe deu alguma grana.
***
Dengue – escarro se sentou entre os grandes
da alta sociedade, tirando uma de barão
comendo do bom e do melhor, batendo o seu rangão,
E ainda tomando refrigerante, com a sua pose de elegante.
Depois deu um tchau a Cada D..Itália...
e ao dono do restaurante...
E seguiu a sua caminhada...
Como uma aventura de cowboy,
mordendo ossos pela estrada,
até que conseguiu um trampo de boy.
***
Mas não levou nem um mês no trampo.
Ele foi logo despedido
por ser pego em flagrante delito,
cheirando pó escondido.
ele foi preso por uma semana,
tomando uma leve cana,
e tudo ficou mais difícil...
com o nome sujo na praça
a sua foto em jornais...
E emprego agora para Dengue – escarro
By - By - By - By - By - By - By !...
***
Se antes já era difícil,
agora ficou mais difícil,
más por sorte o batera da banda,
foi convidado a ajudar no descarrego,
de um caminhão de blocos...
e conseguiu alguns trocados...
e juntando com o do tempo de serviços prestados
De Dengue – escarro?...
eles compraram drogas, e alugaram um espaço,
num estúdio por três horas de relógio,
ensaiaram e gravaram seus Hard-cores,
na pauleira de punk..s-rock..in..s
Mas depois voltaram á ficar parados,
ociosos e grilados...
Por falta de grana e por falta de espaço,
***
Um mês após, pintou um concurso,
na Femup em Alagoinhas
eles tiraram em quarto lugar,
e conseguiram mais uma graninha...
e lá se vai o dinheiro com drogas,
e alugueis num estúdio pro ensaio,
E a atestado de pobreza?...
depois volta a ficar parada.
Dengue – escarro sonhava alto,
Querendo ta na mídia bem elevado,
e percorrer o mundo como um super-astro...
Com a sua banda bem potente,
Numa qualidade acústica bem pra lá,
pra destrinchar as suas bagaceiras,
Cheio de efeitos especiais,
Pra mandar ver nos acordes
E nos solos fenomenais em punk-rock...
nas pauleiras de hard-core...
***
Ele amava o rock-in rool.
Mas pra tocar pra frente,
o dinheiro é que falava alto...
E por um lado era o dinheiro,
por outro lado a discriminação,
e a repressão do povo.
E ele precisava de um bom dinheiro
Pra montar as suas aparelhagens
e investir nas engrenagens,
pra sua banda ir muito além das garagens,
Ou melhor, ou mais legal...
pra fazer a sua banda voar...
como um pássaro de metal...
***
Ele olhou pr..um lado,
e depois olhou pro outro.
E Se viu contra a parede...
E a sua ânsia incendiou...
logo ele, que protestava contra as armas,
contra a violência, e contra os crimes...
pirou!... e virou a sua cabeça...
Influenciando a sua banda,
à meter bronca em alguns postos
de gasolina.
E com a grana do assalto,
investir nas aparelhagens,
e nos autos- patrocínios
pra se bancar alguns shows,
pra fama começar a crescer...
Más cadê a grana para comprar
as armas, pra botar pra lá...
ou seja, pra enquadrar os postos...
Então eles venderam as suas duas guitarras,
e compraram quatro trabucos da pesada...
Puxaram um carro e foram ao assalto.
E logo no primeiro assalto, eles dançaram.
A policia chegou e eles trocaram tiros...
Dengue – escarro tomou logo um na testa?...
E foi caixão e vela!
E lambisgóia? ... Lambisgóia tomou um tiro no pescoço...
E depois morreu com o sufoco...
A Punk Anemia ficou aleijada...
E depois foi internada.
E os demais foram presos em flagrantes...
Entristecendo os seus semblantes...
E lá se vai os sonhos...
Pelos ares, zonzos!...
E acabou-se a banda! Acabou-se a banda!...
***
E Bob-cuspe na cadeia
não conseguia se perdoar
Porque Dengue – escarro era um bom amigo...
E a sua grande revolta,
É não ter impedido
e também rejeitado,
essa loucura de assalto.
E Bob-cuspe chorou, dizendo assim para Caveirinha!:
- Eh!, as armas que nós protestávamos?...
Levantaram seus calcanhares para nós...
E lá se foi nosso amigo!...
É que na verdade nós traimos os nossos protestos...
Sendo verdadeiros hipócritas...
Falando de amor?... E indo a prática do Terror!...
E lá se vai Dengue – escarro!...
Que vida Caveirinha!... Que vida Caveirinha!...
É bob-cuspe, eu tou de um jeito,
Que tou sem vontade de viver...
perdi a minha paz,
e pra mim tudo é amargo.
Agora estamos aqui nas grades,
quando outrora clamávamos liberdade!...
Sei lá!...Eu quero mais é morrer...
_ Eu também tou assim também caveirinha...
Vamos fazer um pacto de morte?....
Quem sabe agente até se bate com
Dengue – escarro do outro lado... topa?...
Topa Caveirinha?...
Caveirinha topou a parada...
E eles se suicidaram
cortando os pulsos com um alicate
de unhas...
E foram parar lá no inferno.
Mas, não viram dengue-escarro!...
E não viram uns aos outros...
Era tudo muito escuro!...
E os tormentos eram demais!...
E eles se perderam em muitos gritos...
Solitários em seus pavores!...
***
Mas a Punk Anemia,
Sentindo a dor da sua miséria
internada e aleijada...
Numa cadeira de rodas e rejeitada...
A sua família a abandonara...
Mas com todo o seu sofrer!...
A sua sede era de viver!
E ela chorava muito em prantos,
e com a sua sentença de prisioneira!...
Era um processo pra cinco anos de
Cadeia!...
E quando ela soube que os amigos
Morreram...
Ela entrou em crise de chok..s emocionais...
E até se trancou no banheiro.
Mas chegando os médicos, ela abriu a porta
e lhe aplicaram uma morfina...
pra lhe amenizar uma certa paz,
a tranqüilizar a sua vida!...
No dia seguinte ela tava mais calma,
ela tava mais tranqüila!...
dizendo assim consigo:
***
É verdade!...
Tudo que nós queríamos, era ver as
Luzes dos palcos...
Com os shows super-fantásticos...
A fama e os aplausos...
E queiramos ser super-astros...
E agora?... A banda se escafedeu!...
A atestado de pobreza morreu!...
A minha família não me quer...
E eu tou aqui paraplégica...
Eu tou toda ralé!...
Tudo só porque queríamos ver
o sucesso da Banda.
Mas o tiro saiu pela culátra,
arrasando com a gente!...
E eu pedir Dengue – escarro...
Que drama!... que drama!... que drama!... que drama!...
E agora? ... o que será de mim?...
Mas eu ainda quero viver!...
(choros)
***
E chora a Punk Anemia
numa profunda tristeza,
numa triste melancolia!...
Ela perdeu a alegria!...
Com uns tempos ela foi para as grades,
com o seu peito cheio de revoltas,
sobre o peso das maldades,
em meio ao amor e muitas saudades,
e a vontade de viver!...
E depois de um ano,
ela ainda paraplégica
foi visitada por duas cristãs,
depois de muitas outras visitas...
Elas lhe falavam do amor de cristo...
A Punk anemia abriu o seu coração,
e chorou diante dos conselhos,
e das mensagens vivas!...
E resolveu aceitar a Cristo,
e mudar de vida.
E depois de um mês, ela orando
ela teve uma visão,
e viu dois anjos ao seu redor...
E esses anjos a curaram...
e disseram assim:
***
_ Olha daqui a mais um mês, você será
Solta... E os seus processos arquivados.
E você vai realizar o seu sonho
de tocar numa banda evangélica.
E dará o seu testemunho,
por onde quer que passe,
Á falar do grande amor de Cristo!...
***
E se cumpriu a profecia!...
E lá na praça da cidade,
Já tocava a Punk Anemia!...
Destorcendo a sua guitarra,
num som super Ouver-Drive,
mas o seu nome é Cristina,
uma nova criatura,
cantando agora para a vida!...
Mas as tatuagens em seus braços...
Chamavam muita atenção...
Mas ficou sendo para a glória de Deus!...
À proclamar libertação...
À proclamar a salvação!...
Como testemunho vivo á testificar,
do mundo cão, ao qual ela veio!...
E que mundo cão!...
***
E quando ela cantava
muitos punk..s censuravam...
Eles eram mais de trinta,
curiosos com a Cristina!...
Que outrora era a Punk Anemia!...
Ela cantava "agora" um reggae...
Bem sentimental, e cheio de lamentos...
Para todos os punk..s...
E para muitos reunidos nesse show...
E nesse reggae, ela cantou,
uma das canções que falava,
da história de Dengue – escarro...
E numas estrofes, ela cantava assim,
E chorando sem parar!...
***
Ele sonhava em ser feliz,
e queria consertar o mundo...
Mas consertar a sua maneira!...
E eu também sonhava junto...
Até tivemos momentos felizes...
Tivemos bons momentos...
E de muitas curtições...
Éramos punk..s de coração
com o sangue a latejar nas veias,
circulando H.C. (Hard-Core)!... Possam crer!...
Ele era Dengue – escarro...
Á escarrar todo o seu nojo...
Contra a violência dos subúrbios,
das cidades,
e de todos os lugares...
E todas as corrupções desse país,
e do mundo inteiro...
E contra a ganância do dinheiro!...
Mas pra tudo nesse mundo,
de materialismo e de capitalismo,
a voz que clama é a do dinheiro!...
Dinheiro!... Dinheiro!... Dinheiro!...
E por causa do dinheiro!...
(Choros)
***
Metemos bronca ne..um posto,
pra tentar botar a banda pra frente,
e dançamos nesse primeiro e último assalto!...
Dengue – escarro morreu logo de primeira...
Trocando tiros com a poícia
Marcando a maior bandeira!...
Vacilando de bombeira!...
E lambisgóia também embarcou,
Com um tiro no pescoço!...
Morrendo num sufoco!
E eu fiquei aleijada,
Com um tiro na coluna...
E logo fui internada
Muito para lá de corcunda!...
E depois fui encarcerada,
pra não dizer enjaulada!...
E Bob-cuspe e Caveirinha foram presos...
Mas na cadeia se mataram!...
Eles se suicidaram!...
E eu fiquei presa e aleijada...
Condenada!...
A cinco anos e rejeitada.
Mas com tanto sofrimento,
eu resolvi aceitar a Jesus Cristo...
Que me curou e que me libertou...
Me absorvendo dos processos,
e de muito perigos.
E hoje eu estou aqui,
Cantando esse reggae...
E falando pra vocês...
Que há caminhos ao homem que parece direito...
Mas o seu final é caminho de morte!...
Mas Jesus Cristo...ele é a vida!...
E se Dengue – escarro e os outros punk..s
Tivessem o aceitado?...
Estariam cheios de vidas!...
Mas infelizmente eles perderam as suas vidas...
- Solo: Paranran! Paranran! Pararan!
***
E a ex –Punk Anemia, a Cristina
após cantar essa estrofe...
Ela chora muito, e muito emocionada...
Ela destrincha um tremendo solo,
na sua fender preta,
com um visual de labaredas... de fogo!...
Fogo vivo em labaredas!...
Sobre o corpo dessa guita...
Á refletir sua forte fluorescência,
fulgurantes á platéia...
Ela dar umas alavancadas...
Tipo os efeitos do som pink-floid,
Numa tremenda bagaceira...
rajando um blues...tipo ... Jimi Hendrix...
Quando ela raja as suas rajadas...
Em rajadas de avião...
E se confronta com o som do pôso de um helicóptero,
pelos efeitos dos pedais...
E dos dedilhados nas cordas,
programando uma chocante digitação...
Digitação das feras!... Digitação das selvagens!...
Transmitindo as suas mensagens!...
Mas num compasso tipo a guitarra
de Bob - Marley, lamentando em Reggae!...
Um lamento á Dengue – escarro!..
Cristina bota pra lá!...
Glorificando ao criador!...
Cantando com muito amor!...
E quando...ela pula...
Num giro...muito louco!...
Dando mais de 360 graus...
Com muitos punks já roucos!...
Todo mundo legal!...
Recebendo o poder de Deus...
Com seus corpos já incendiados
De muita glória...com muito fogo...
Que desce lá do céu...
Dando vida ...e alegria!...
Poder...e muita energia!...
A emoção invade a todos!...
E cristina gritando:
-Recebam...recebam!...
Recebam...Recebam o poder de Deus!...
Deus abre as comportas do céu...
E é cachoeira de poder...
Milagres e maravilhas...possa crê!...
É poder!...é poder!...é poder!...
***
A platéia sente o drama!...
se comovem e quase todos choram...
e até os punk..s?...
Muitos punk..s também choram!...
E Cristina ainda chorando,
No final do som... faz o apelo evangélico,
dizendo que Jesus Cristo é o caminho,
a verdade e a vida!...
E que ninguém chega á Deus se não
Por ele!...
E em seguida ela pergunta quem quer
Aceitar-lo!...
E umas duzentas pessoas aceitam!...
Incluindo os mais de trinta punk..s!...
E esses punk..s entraram na banda
de Cristina,
Formando um grande coral,
em protesto contra a morte...
desafiando-a de peito aberto...
dizendo mesmo assim:
Óh morte!?...
Onde está, óh morte, a tua vitória?...
Óh morte!?...
Onde está, óh morte, a tua vitória?...
Óh morte!?...
Onde está, oh morte, a tua vitória?...
Óh morte!?...Onde estar óh morte a tua vitória!?...
***
E a morte foi esmagada!...
E agora viva a vida!...
E Jesus Cristo?... Ele é a vida!...
E essa banda prosperou!...
Sem problemas de dinheiro!...
Porque Deus. É o dono de todas as riquezas...
Ele é o dono de todas as pratas!...
E de todos os ouros!...
E Cristina teve fé!...
E Deus lhe deu um Stand...
Com um estúdio cheio de tudo!...
Eles agora...Saem por aí...
Tocando reggae evangélico...
rock...hard-core-jazz-country-blues...
E sacudindo o mundo...
Sem aquela velha opinião formada quase
Sobre tudo...
A dar invergadura moral...
Para imoral do obscuro...
Que pensando ser moral!?...
Mas perante a lei divina?...
É utopia!...
É só morada para os escuros!...
E eles deixaram de viver com aquela
Velha opinião formada quase sobre tudo!...
Para viverem em novidades de vida!...
Jesus Cristo? Ele é vida!...
Ele é caminho, verdade e a vida!...
Aceite a Jesus cristo!...
E congregue numa igreja evangélica!...
Todo homem sem Jesus?...
É como Dengue – escarro!...
É só caixão e vela!...
Num mergulho para as trevas!
***
aceite a Jesus cristo!...
E congregue numa igreja evangélica!...
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