penso que a miséria
é uma obra irregular
e os conflitos das minorias
apenas o complemento pra regular,
nada há de estranho,
ninguem vai escrever obras
que fale de amor
pra ter premios literários,
as arrogâncias são gigantescas
e tidas como macroeventos,
ainda assim discutimos,
a miséria absoluta,
ou relativa
ainda como uma obra irregular,
os que governam
apenas consolidam,
os conflitos
como exitos mediadores,
ternuras literárias,
experiências fascinantes,
mas as tolerancias
são atributos do futuro,
e nada há de estranhos
se os mantenedores
da miseria, em seus plantões
governativos
não entenderem que
a mesma é uma obra irregular
será dificil continuar
dominando,
pois os conflitos
são formas de regular,
e nada há de estranho.
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Biografia: Professor de Historia da rede Publica de Ensino do Estado de são Paulo, Conselheiro do Conselho Afro Brasileiro de São José do Rio Preto, Poeta Membro da ARPE Associação Rio-pretense de Escritores, Tendo textos publicados na Revista ABC Educatio referente a Educação, Publicação nos caderno Negros 9 e 19 do grupo Quilombhoje, textos publicados em diversos site, e em diversos jornais. Em 1988 lançou com Pedro Reis Malone o Livro Indepewndente "revoadas de Sonhos" poesias. |