Sergio Moro conseguiu ser a vedete da sabatina de Flávio Dino. E isso não é fácil, sobretudo pela aparente timidez do ex-juiz.
Moro tentou esconder seu voto a favor de Dino no STF. No entanto, a fotografia de seu celular revelou as intenções eleitorais e introduziu uma figura obscura conhecida como “Mestrão”. O ex-juiz conseguiu requentar a pecha de traidor conquistada com aquela saída conturbada do governo Bolsonaro.
Segundo Dilma Rousseff, toda criança possui uma figura oculta: um cachorro; em Brasília, todo político também esconde uma figura: geralmente, um assessor. Se descoberta, surge o “Bessias”, bem como o “Mestrão”. A exposição daquele, ajudou a levar Lula para a cadeia; a revelação de que existe um “Mestrão” por trás do Moro pode contribuir com sua derrocada.
Sergio Moro cometeu os mesmos erros de Joice Hasselmann: traiu — os políticos adoram a traição (favorável), mas desprezam o traidor —; achou que era “brother” dos políticos; superestimou seu grau de malandragem no meio de “raposas”; e será cuspido” pelo sistema que ele ajudou a “engordar”. Quando esse dia chegar, seus “carrascos” não terão o menor receio em extirpá-lo, pois, como a “Bolsonaro de saia”, ele não terá apoio da direita, esquerda, muito menos do Centrão.
Moro fez seu nome com a ‘Lava Jato’, trocou a magistratura pela política e revelou seu lado “tucano” ao associar-se aos “tucaninhos” do MBL (Movimento Brasil Livre). Mas havia um Bolsonaro no meio do caminho. Se Maurício de Souza recebesse a incumbência de criar um ‘PSDB Jovem’, sairia o MBL. Num ato desesperado e numa manobra desastrosa, Moro se juntou ao grupinho reprovável chamado de MBL.
Tentando manter os pés em duas canoas, o ex-juiz mancha sua tão prezada biografia. Isso revela que ele tem muito medo de ser julgado pelo STF. Entretanto, Lula ainda vai cumprir seu ideal: #@*&$ com o Moro.
Os bonecos infláveis, mas não infalíveis, do “Superman” e do “Pixuleco” sempre estiveram indissociáveis.
🔹 Entre a desonra e a guerra, escolheram a desonra e terão a guerra”
(Winston Churchill)
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