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E ENTÃO, O AMOR 2 - LGBT GAY
PAULO FOG
paulo ricardo azmbuja fogaça

Resumo:
BOM





    - Pelo jeito já temos o vendedor do mês.
    - De novo, não.
    - O que foi Greg, você pode ser tudo menos humilde quando se trata de vendas.
    - Olhe Renata eu estou mudando, vejo as coisas de outra forma.
    - Sei, fala isso por que sempre é o primeiro aqui..
    - O que foi Renata, se não a conhecesse a tanto tempo diria que esta com inveja?
    - Estou mesmo, preciso ganhar algum mês, olha, a grana do bônus ia me cair muito bem.
    - O que foi dessa vez?
    - Patrick, largou o serviço.
    - Novamente aquele cara, olha Renata já nem te digo mais nada viu.
    - Viu só, sabe que gosto dele, me faz bem.
    - Sexo a gente arruma aos montes por ai.
    - Não igual ao dele.
    - Oh Renata, você sofre de carência acumulada.
    - Ao menos sofro de algo que posso pegar, amar e você que não tem nada além do primeiro no mês.
    - Obrigado Renata, me fez muito bem ouvir isso agora.
    - Me desculpa, mais também você procurou quando veio falar do meu Patrick.
    - Vai, vamos atender, chegou cliente.
    - Oh saco, logo agora que eu ia te pedir uma grana emprestada.
    - Ficou louca mesma, trabalhar garota.
    Fim de expediente, 4 horas da tarde, Sofia já esta a espera de Reginaldo em seu carro frente ao escritório, logo ele sai e ela faz sinal para que entre no auto.
     - Vai mesmo fazer essa loucura?
     - Se não o fizer vou ser capaz de morrer aqui, eu quero ver o que ele tem para me mostrar.
     - E se for real, se ele te trai o que vai fazer?
     - Eu não sei mais acho que quando souber dai eu terei alguma idéia.
     - Isso é ruim, quando se deixa para depois um caso assim o pior acontece.
     - Nossa que drama Reginaldo, com certeza não vai ser nada.
     - Olha, vejo que a razão esta chegando.
     - Não, é o medo de realmente estar certa.
     Bairro afastado, um tanto pobre, ela para o veiculo frente a um grande portão de madeira que necessita de verniz.
      - É este número?
      - É sim, o que você marcou.
      - Bem, quem bate, eu ou você?
      - Vai eu bato.
      Reginaldo desce seguido de Sofia ele bate o portão e logo uma moça surge.
     - OLá.
     - Oi, minha amiga quer falar com o ........ qual é o nome do detetive, Sofia?
     - Miguel, o nome do meu pai é Miguel, então são vocês, entrem, ele os aguarda ali na sala.
     - Obrigado.
     Seguindo um estreito caminho de blocos de concreto em meio a folhagens de um lado e outro, logo param numa larga varanda ali um cartaz, folder, dos serviços de detetive de Miguel Soarez e de uma mulher, Sandra que faz alegorias para festas em geral.
    - Quem é Sandra?
    - A, minha mãe, me desculpe nem falei meu nome, sou Bruna, filha do Miguel.
    - Oi Bruna, lindo nome.
    - Então Sandra é a mulher dele?
    - Já foi, hoje não é mais.
    - Entendo.
    Assim que Reginaldo ouve aquilo já vê surgir um homem gordo, baixo, bigode e cabelos castanhos.
   - Olá, a senhora veio dona Sofia.
   - Oi seu Miguel, o que tem para mim?
   - Direta, gosto assim.
   O profissional olha para a filha que os acomoda nos sofás ali e logo traz a câmera que ela liga na tv e ao aceno de Miguel ela começa a reproduzir o filme e sai dali.
   Na tela, Patrick sai do prédio onde mora com Sofia ás 10 da manhã, para no bar da esquina, toma café, fala com alguns frequentadores e logo se despede saindo, anda pelas calçadas, brinca com alguns garotos que vem de escola e segue até um ponto de táxi onde pega um.
    - Por que ele teve de ir até o ponto, temos telefone ele poderia ter ligado de casa ou do celular.
   - Ah, sobre isso senhora, logo saberá, o que posso lhe dizer, ele estava sem celular.
   - Como sabe disso?
   - Logo a senhora também saberá.
   E assim segue a filmagem até o carro parar frente ao Motel Sereno's.
   - Motel, é isso mesmo, Motel?
   - Pois é senhora.
   Reginaldo ao ver aquilo olha para a amiga e pede para que pare o filme ali.
   - Não, eu quero saber de tudo.
   - Tem necessidade disso Sofia?
   - Tem eu quero.
   Miguel explica para ela que ele demorou quase duas horas lá dentro e que ele ficou na espera até que..........
   - Roda o vídeo.
   - Sim.


Biografia:
amo ler e escrever mais ainda sempre
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