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PERIGOS DA NOITE 12
DE PAULO FOG E IONE AZ
paulo ricardo azmbuja fogaça

Resumo:
BOM





   - A questão não é o momento, sim as circunstâncias, você me ofendeu e muito.
   Lídia entra na casa, Rodolfo vai até a varanda e senta frente a piscina, Felipe vem a ele.
   - Por que?
   - O que foi, vai continuar o que sua mãe deteve?
   - Não pai, por que não me entregou para ela?
   - Para quem, Yolanda, ela já o tem, tem a todos nós, mais eu sou seu pai e vou continuar sendo acredite nisso.
   - E a mãe, vai ficar bem?
   - Com certeza, que sim, ela conseguiu o que realmente queria, há anos.
   Rodolfo sai da cadeira e tenta abraçar ao filho que sai dali em pressa.
   - Aonde vai?
   - Resolver algo.
   - Não traga mais problemas, por favor.
   - Sei, não o farei.
   Felipe entra no carro e sai no caminho faz uma ligação e logo desliga seguindo.
   Em trecho de estrada fora da área urbana, ele pára o carro, logo outro carro pára e deste desce Cláudia.
   - Fique com o troco.
   - Obrigado senhora.
   A mulher paga ao motorista de app e segue para dentro do veiculo de Felipe.
   - E ai gato, foi fabuloso tudo, viu como eu tinha razão?
   - Vá se fuder vadia, conseguiu o que queria mais me tornou o alvo de tudo.
   - Você já sabia disso, eu te falei, não o fez por engano.
   - Você não presta.
   - Você muito menos se fez até de inocente as tias que depois as tornou churrasquinho do além.
    Claúdia tem seu pescoço preso a mão de Felipe e ali já inicia um debater e algumas palavras em pedido que a solte até o homem a liberar.
   - Sua tranqueira, não te quero mais perto de mim.
   - O que foi, não me diz que foi arrependimento, eu não vou acreditar?
   Rodolfo estica o corpo e abre a porta por dentro do lado de Claúdia.
   - Sai daqui.
   - Ficou louco, vai me deixar neste lugar sozinha?
   - Sai ou não respondo por mim.
   Ela sai xingando ele e dá alguns passos até ouvir o barulho do motor e o carro segue.
   - Covarde, cretino, vagabundo, covarde.   Ela grita com toda força para ele já de longe o carro some em uma curva.
   - E agora o que eu faço aqui nesta escuridão?
   Com o celular ela pede outro carro e 15 minutos após esta já dentro do veiculo seguindo para um bar onde afoga tudo aquilo em vodkas e cachaça.
    Monique chega em casa e recebe da mãe 3 boletos de contas.
    - O que é isso?
    - As contas, as primeiras do mês.
    - Mais e o pai, eu não ganho tanto?
    - Tem que pagar, o carro do seu pai deu pau.
    - De novo, já falei para ele que faça a compra de um mais novo.
    - Ficou louca e daí vivessemos de quê e no quê, dentro do carro.
    - E o Jean?
    - Saiu com a namorada, o que tem ele?
    - Mãe, ele mora aqui, tem de ajudar.
    - Ah, é mesmo, você não sabia, ele sempre ajudou, sabe as misturas que come do meio ao fim do mês, ele que coloca aqui.
    - Nossa, eu não sabia.
    - Por que nunca para aqui, nunca procura falar com ele, sabia, ele é o mais próximo de um irmão para ti, é seu primo.
    - Estranho né mãe, ele ser meu primo, ele nem traz um sobrenome de nossa família, traço, nada?
    - Cale a boca, já lhe falei, respeite ele e pronto.
    - Tudo bem, amanhã eu pago isso tudo.
    - Tomara que sim, vá se arrumar logo colocarei a janta.
    - Vou para a faculdade.
    - Disse que não ia, cedo.
    - Resolvi ir.
    Monique termina de se arrumar e sai do quarto com a bolsa nos ombros, passa pela cozinha se despedindo da mãe, ao abrir o portão ela vê ali sentado na calçada, Jean.
   - Oi prima.
   - E ai Jean, tudo bem?
   - Eu ouvi sua conversa com a tia.
   - Sei, o que tem, eu sempre brigo com ela.
   - Quer mesmo saber se sou seu primo ou não?
   - Por que Jean, tanto faz me desculpe é isso, você nem faz idéia dos últimos acontecimentos e de tudo que se passa em minha cabeça.
   - Fala de sua amiga Cláudia?
   - O que tem ela, peraí Jean, como você sabe da Cláudia?
   - Olha, não é só você que tem segredos, eu também tenho os meus.
   - Segredos?
   - Olhe, só vou te dizer uma vez mais, sai fora dessa Cláudia, ela não presta.
   - Eu nem conheço ela assim.
   - Só te digo isso, você pode até pensar que ela possa ser sua amiga, mais não, ela nunca vai ser.
   - Eu estou atrasada, tenho que ir para facul, quando eu chegar quero falar com você.
   - Não precisa, só se afaste dela.
   - Sei, depois a gente conversa.
   - Vai logo, vai acabar perdendo sua aula.
   - Fui.
   Monique sai ás pressas, Jean olha a prima dobrar a esquina e tira o celular do bolso fazendo uma ligação.


Biografia:
amo ler e escrever mais ainda sempre
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