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PERIGOS DA NOITE 8
DE PAULO FOG E IONE AZ
paulo ricardo azmbuja fogaça

Resumo:
BOM




                  Leonardo sai do apartamento no hospital e segue para frente do lugar onde liga para Cláudia.
   - Oi tio.
   - Pare com isso, a dona Yolanda quer te ver.
   - A velha já sabia, como sempre ele adivinha tudo.
   - Venha logo.
   - Já estou á caminho, na real estou no estacionamento.
   Em uma sala usada para reuniões, Yolanda bebe água com rodelas de lima, Bent esta no note a anotar e conferir os trabalhos que ficaram em Londres.
   - E então?
   - Ela já esta aqui.
   - Sei, como sempre fiel ao bom dinheiro.
   Leonardo abre a porta deixando Cláudia passar com um ar de medo e inocência.
   - Deixe disso sua meticulosa, sei que pena, dó, medo e simpatia não fazem parte de você.
   - Olá Yolanda.
   - Dona Yolanda pra você, fale logo o que sabe de todo ocorrido?
   - Foi o Felipe.
   - Sabia, vamos, abra tudo.
   Cláudia começa a relatar tudo para Yolanda que fica a olha la com certa curiosidade e supremacia.
   - Diga garota, como sabe de tudo isso se você mesma disse que foi embora antes da tal agressão?
    - Eu não fui, bem, fui para eles mais eu continuei bem perto.
    - Como assim?
    - Com licença, posso?
    Cláudia tira um celular da bolsa e entrega para Yolanda já com o vídeo da agressão a rodar.
     Yoalnda assiste aquilo e fica aos nervos ao ver como Felipe agride seu irmão.
    - Pobre Samuel, pobre.
    O vídeo ali a rolar, Bent olha para a chefe que não pisca ali.
    - Esta se sentindo bem dona Yolanda, quer algo, um copo com água?
    - Quero, um defunto, só isso.
    Bent fica apavorado com aquilo, olha para Leonardo e Cláudia que quase lhe sorri.
    - Olhe dona Yolanda, se quiser fazer o tal do Felipe eu até acho certo, o problema aqui não é ele.
    - Como assim?
    - Sabe que essa mocinha ai aos gritos, ela é a verdadeira culpada.
    - Mais ele tenta impedir.
    - Isso é o que ele quer que todos pensem.
    - Diga mais.
    - Ela inflamou o Felipe a fazer aquilo.
    Yolanda ao ouvir aquilo faz sinal aos seguranças, Bent entrega os contatos de Monique, Rodrigo e Alex.
    - Quero os 3 aqui na minha frente em uma hora, uma hora, ouviu bem?
    - Sim senhora.
    Os 3 seguranças saem e Bent é mandado a ir junto deles.
    - E então dona Yolanda, acha que eu sou ainda aquela imprestável?
    - Sabe o que o penso, penso que na verdade você já sabia que o cara ali na calçada é meu irmão.
    - Como?
    - Não se faça de boba, conheço muito bem gente igual você.
    Claúdia tenta levantar a voz para Yolanda e recebe um tapa na face, Leonardo assiste aquilo e nada faz saindo da sala.
   - Escuta aqui sua fedelha se eu ter certeza de que você armou tudo isso colocando meu amado irmão sob o risco de morrer, eu te mato, ouviu bem, eu te mato.
    Claúdia chora ali sentada diante a grande mesa de vidro, Yolanda recolhe a bolsa e o note e sai dali seguindo para o apartamento do irmão.
    Leonardo entra na sala logo depois da saída de Yolanda.
    - O que você fez Claúdia quer me colocar no inferno?
    - Pare tio, acha que vou ficar igual ao sr, não, eu quero muito mais, quero ser rica, muito rica.
    - Pois não vejo isso te acontecendo, vi fou um tapa no seu rosto.
    - O que vai custar milhões tio, milhões.
    Leonardo olha para a sobrinha e sai dali de volta ao apartamento, ele vê Yolanda a secar o rosto do irmão com tanto carinho.
    - Você nem imagina o quanto sofri estes anos longe de meu querido irmão.
    - Imagino sim, esqueceu que teve mãe e pai, quando faleceram, me vi sem chão.
    - Oras Leonardo, sua mãe fugiu quando você tinha 7 anos e nunca retornou, seu pai, Antenor, era um bêbado, meu pai tinha dó dele e o mantinha no cuido do jardim, quantas vezes você ficava do lado de fora sem poder entrar na sua casa por que o seu pai estava pelos butecos da vida.
   - Sei, mesmo assim eram meus pais.
   Rodolfo retorna com sua família, Lídia esta ainda aos cacos diante o acontecido por velar o corpo por somente 3 horas para os locais e logo houve o enterro, Felipe não participou devido a dores de cabeça, foi o que disse a seu pai.
    Já atravessando a ponte de MATO GROSSO DO SUL PARA SÃO PAULO ele recebe uma ligação, Lídia atende e passa para viva voz.
   - Oi Rodolfo, as coisas não ficaram tão boas, seu filho foi entregue para Yolanda.
   - Como assim, por quem?
   - quando vocês chegarem eu falo.
   - Não, eu quero saber, quem foi o canalha?
   - Foi minha sobrinha, a Cláudia.
   - Como, o que ela sabe disso tudo, me explique Leonardo?
   - a Claúdia estava com os garotos naquela noite.
   - Como assim, por que não falou com ela Leonardo?
   - Eu tentei, eu juro que tentei.
   Rodolfo se desespera, olha pelo retrovisor, ali n banc de trás, Felipe não demosntra qualquer surpresa diante aos ditos ali.
    Leonardo desliga com o silêncio do outro lado, ali no carro.
    Lídia olha para o marido, Rodolfo é incisivo.
    - você conhece essa garota, essa tal de Cláudia?
    - Sim, eu conheço.
    Felipe responde para surpresa dos pais.
    - Por que não falou dela para a gente?
    - Simples, por que quando dei carona para os outros, ela não foi, ela nem estava lá.
    - Como assim?
    - Essa sobrinha do seu amigo, a Cláudia é a maior interesseira que já vi nesta vida.
    - Interesseira ou não, ela te fudeu, percebe isso?
    Lídia ao ouvir Rodolfo dizer aquilo fica em raiva e repreende o marido.
   
    
   


Biografia:
amo ler e escrever mais ainda sempre
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