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PERIGOS DA NOITE 4 IND 14 ANOS
DE PAULO FOG E IONE AZ
paulo ricardo azmbuja fogaça

Resumo:
UI




           Moreira e Ribeiro consórcios, se faz todo tipo de consórcio, ali na sala de gerente, Rodolfo olha o jornal que a secretaria lhe trouxera, porém mau olha as pa´ginas de noticias e já se perde no campo dos esportes.
   - Sr Rodolfo.
   - Oi César.
   - Já viu os jornais?
   - estou olhando um agora.
   - Viu a noticia principal?
   - O que foi César?
   - Olhe por favor sr Rodolfo.
   Rodolfo sai dos esportes e retorna á página principal mau lê o titulo e tem toda a sua atenção voltada a foto.
   - O que é isso?
   - quando vi pensei em vir lhe falar e..........
   - Liga para o Dener.
   - Já liguei sr.
   - O que ele disse?
   - Um caos esta por vir.
   - Caos é pouco, muito pouco.
   Ele fecha o jornal e César lhe mostra o vídeo, porém ele logo reconhece algumas coisas.
   - Por favor César, mantenha contato com Londres.
   - Sim sr.
   - Obrigado.
   - Sim. César sai e Rodolfo pega seu celular, faz uma ligação.
   - Lídia.
   - Oi querido.
   - Cadê aquele sem vergonha?
   - O que foi dessa vez?
   - Olhe os jornais, veja o vídeo que esta circulando por todo canto.
   - Sobre isso?
   - O que foi Lídia, vai passar a mão na cabeça deste imbecil.
   - Por favor, eu vou manda-lo para a fazenda.
   - Faça isso, mais depois de eu falar com ele.
   Lídia desliga e sobe para o quarto de Felipe que esta a jogar game no pc.
   - Filho.
   - O que foi mãe?
   - Arrume tudo, vamos sair.
   - O que foi, é o pai, de novo?
   - Pare Felipe, seja lá o que fez, deixou seu pai enfurecido.
   - Fala do caso daquele mendingo?
   - Então foi você mesmo?
   - Sim, por quê?
   - Você acha certo estragar sua vida e de todos nós?
   - Eu não fiz nada, só queria extravazar.
   - Chega, eu não quero ouvir mais nada, não sou e nem serei particípe disso.
   - O que foi dona Lídia, sei bem o que fazia com os filhos dos empregados do vô, com as meninas das funcionárias da fábrica.
   - Sim, fui má, outros tempos e tenho trazido comigo tanta dor e culpa, eu sei bem o que sinto.
   - Balela, se piscar, ainda tem vontade de destruir alguns sonhos de pobres por ai.
   - Seu pai esta certo, por este peso de culpa e lamentos que carrego, facilitei e muito na sua criação ou falta dela, agora estou a pagar esta conta.
    - Vai fazer o quê agora?
    - Vamos para a fazenda.
    - Não quero ir para aquele lugar, sentir fedor de merda de boi.
    - Agradeça que alguns daqueles são teus.
    - Eu, só gosto de boi no prato, assado.
    - Arrume tudo, temos de ir antes que o Rodolfo chegue.
    - Tudo bem.
    Felipe fica a arrumar as roupas nas mochilas enquanto Lídia sai do quarto e segue para a suíte onde as 3 empregadas estão a arrumar tudo por ali.
    - Por favor, me deixe só.
    - Sim dona.
    - Obrigada.
    Assim que saem, Lídia tranca a porta e pega no armário uma chave e na parede retira o quadro e abre uma portinhola ali e dentro um cofre digital, ela digita a senha e ao abri-lo, recolhe alguns dolares, 3 envelopes e uma pistola, dois pentes de balas.
    - Sabia que um dia teria de retornar a te-lo comigo.
    Tudo guardado na bolsa ela sai da suíte, carro pronto, ela e Felipe saem da mansão, destino Mato Grosso do Sul, próximo a Campo Grande na fazenda alaredas de sua irmã e prima Marluce e Diva.
     Mau o carro sai, Rodolfo chega ali e sobe para os quartos, nada de Lídia e Felipe.
     Wisky servido e Rodolfo vira o copo sem pestanejar ali frente a Leonardo advogado da empresa e amigo pessoal.
     - E agora, o que eu faço Leonardo?
     - Calma, já ligou para Londres?
     - Sim, deixei o César neste assunto.
     - Menos mal, agora temos de ir ao hospital.
     - Será que é ele mesmo?
     - Só teremos total certeza assim que o vermos.
     - Então vamos.
     - Espere, fiz algumas ligações, temos que esperar que deem o sinal.
     - O que, de novo com caso com alguma enfermeira Leonardo?
     - Fazer o quê, adoro aquele uniforme branco.
     - Por favor Leonardo, deixe só tua noiva descobrir.
     - Virgínia, esta na Grécia, foi com a mãe e dias tias visitar parentes.
     - Por isso, ficou pimpão agora. Risos.





       O celular de Leonardo recebe mensagem e ele fala para irem, Rodolfo veste o paletó e segue com Leonardo para o hospital Bom Jesus.
    - Tomara que não seja.
    - Seja o que for, temos que estar preparados.
    - Sim, vamos.
    Lídia segue com o filho no carro com o motorista de Rodolfo, atravessam o estado de SP, na ponte que une ao MS, logo na cabeçeira do outro estado tem de parar devido um bloqueio de militares.
    - Mãe.
    - Fique tranquilo.
    O veiculo é parado, tudo revistado em bolsas e por dentro superficialmente, logo estão na estrada, os doláres ficaram junto ao corpo de Lídia e a arma debaixo do banco.
    No hospital, Rodolfo e Leonardo entram passando pelo pronto socorro e logo estão na segunda recepção, ali o advogado vê a enfermeira com a qual esta tendo um mero flerte segundo ele, logo sabem do número do quarto onde o morador de rua esta.
    Ao chegarem no corredor se deparam com uma jovem e um rapaz frente a porta do paciente, Rodolfo se lembra do rapaz, é Rodrigo amigo de facul do seu sobrinho Caio, porém ele não sabe da amizade dela com seu filho Felipe.
   - Vamos logo.
   - Espere, aquele ali é o Rodrigo, amigo do Caio.
   - O que tem?
   - Não sei, acho que ele pode estar em tudo.
   - Como assim?
   - Olhando agora, ele se parece com o cara que estava junto do Felipe.
   - O quê, no vídeo, foi tudo turvo nem dá para ver direito.
   - Sinto que é ele.
   - Pare com isso Rodolfo, esta assistindo muitos filmes de suspense.
   - Estou lhe dizendo, eu nunca uso.
   - Sei, vamos logo.
   Leonardo toma a frente e segue, dá boa noite aos jovens e pergunta o que eles fazem ali.
   - Estamos procurando o quarto de minha tia.
   - Mais não pode ser esse, aqui esta um sr, homem.
   - Me desculpe, tchau.
   - Tchau.
   Monique e Rodrigo sai dali e ao dobrar o corredor, leonardo e Rodolfo entram no quarto.
   O homem ferido dorme ali, felizmente sai da UTI e agora repousa sob fortes medicamentos, Rodolfo faz fotos do homeme envia logo tendo a afirmativa, ele pede a Leonardo que retorna a recepção e com pagamento faz a transferência do paciente para um quarto particular e com outro tratamento.
    Em Londres o secretário de uma grande loja de departamento entra buscando respiração devido o lance de 5 andares de escada.
    - O que foi Bent?
    - Tivemos a confirmação.
    - Quando?
    - Há pouco.
    O homem entrega um tablet a uma senhora de seus 60 anos que ao mexer neste visualiza a foto do morador que fora agredido no Brasil ali no quanrto de hospital.
    - Prepare meu vôo.
    - Ja esta tudo pronto.
    - Minha bagagem?
    - Já fora despachada.
    - Bent?
    - Sim.
    - Você vem comigo.
    - Eu?
    - Sim, acho que 18 anos longe de sua terra, esta na hora de reenergizar suas origens.
    - Sim dona Yolanda.
    - Cancele tudo, ficaremos no minimo 15 dias por lá.
    - Passarei tudo para Antoinelle.
    - Sim, quero o FRank á par dos principais acordos.
    - Já cuidei disso, senhora.
    - Então, vejo que já tinha tudo adiantado, seus documentos.
    - Meus?
    - Já não lhe disse que vai comigo.
    - Mais senhora.
    - Tudo para ontem Bent.


Biografia:
amo ler e escrever mais ainda sempre
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