Moreira e Ribeiro consórcios, se faz todo tipo de consórcio, ali na sala de gerente, Rodolfo olha o jornal que a secretaria lhe trouxera, porém mau olha as pa´ginas de noticias e já se perde no campo dos esportes.
- Sr Rodolfo.
- Oi César.
- Já viu os jornais?
- estou olhando um agora.
- Viu a noticia principal?
- O que foi César?
- Olhe por favor sr Rodolfo.
Rodolfo sai dos esportes e retorna á página principal mau lê o titulo e tem toda a sua atenção voltada a foto.
- O que é isso?
- quando vi pensei em vir lhe falar e..........
- Liga para o Dener.
- Já liguei sr.
- O que ele disse?
- Um caos esta por vir.
- Caos é pouco, muito pouco.
Ele fecha o jornal e César lhe mostra o vídeo, porém ele logo reconhece algumas coisas.
- Por favor César, mantenha contato com Londres.
- Sim sr.
- Obrigado.
- Sim. César sai e Rodolfo pega seu celular, faz uma ligação.
- Lídia.
- Oi querido.
- Cadê aquele sem vergonha?
- O que foi dessa vez?
- Olhe os jornais, veja o vídeo que esta circulando por todo canto.
- Sobre isso?
- O que foi Lídia, vai passar a mão na cabeça deste imbecil.
- Por favor, eu vou manda-lo para a fazenda.
- Faça isso, mais depois de eu falar com ele.
Lídia desliga e sobe para o quarto de Felipe que esta a jogar game no pc.
- Filho.
- O que foi mãe?
- Arrume tudo, vamos sair.
- O que foi, é o pai, de novo?
- Pare Felipe, seja lá o que fez, deixou seu pai enfurecido.
- Fala do caso daquele mendingo?
- Então foi você mesmo?
- Sim, por quê?
- Você acha certo estragar sua vida e de todos nós?
- Eu não fiz nada, só queria extravazar.
- Chega, eu não quero ouvir mais nada, não sou e nem serei particípe disso.
- O que foi dona Lídia, sei bem o que fazia com os filhos dos empregados do vô, com as meninas das funcionárias da fábrica.
- Sim, fui má, outros tempos e tenho trazido comigo tanta dor e culpa, eu sei bem o que sinto.
- Balela, se piscar, ainda tem vontade de destruir alguns sonhos de pobres por ai.
- Seu pai esta certo, por este peso de culpa e lamentos que carrego, facilitei e muito na sua criação ou falta dela, agora estou a pagar esta conta.
- Vai fazer o quê agora?
- Vamos para a fazenda.
- Não quero ir para aquele lugar, sentir fedor de merda de boi.
- Agradeça que alguns daqueles são teus.
- Eu, só gosto de boi no prato, assado.
- Arrume tudo, temos de ir antes que o Rodolfo chegue.
- Tudo bem.
Felipe fica a arrumar as roupas nas mochilas enquanto Lídia sai do quarto e segue para a suíte onde as 3 empregadas estão a arrumar tudo por ali.
- Por favor, me deixe só.
- Sim dona.
- Obrigada.
Assim que saem, Lídia tranca a porta e pega no armário uma chave e na parede retira o quadro e abre uma portinhola ali e dentro um cofre digital, ela digita a senha e ao abri-lo, recolhe alguns dolares, 3 envelopes e uma pistola, dois pentes de balas.
- Sabia que um dia teria de retornar a te-lo comigo.
Tudo guardado na bolsa ela sai da suíte, carro pronto, ela e Felipe saem da mansão, destino Mato Grosso do Sul, próximo a Campo Grande na fazenda alaredas de sua irmã e prima Marluce e Diva.
Mau o carro sai, Rodolfo chega ali e sobe para os quartos, nada de Lídia e Felipe.
Wisky servido e Rodolfo vira o copo sem pestanejar ali frente a Leonardo advogado da empresa e amigo pessoal.
- E agora, o que eu faço Leonardo?
- Calma, já ligou para Londres?
- Sim, deixei o César neste assunto.
- Menos mal, agora temos de ir ao hospital.
- Será que é ele mesmo?
- Só teremos total certeza assim que o vermos.
- Então vamos.
- Espere, fiz algumas ligações, temos que esperar que deem o sinal.
- O que, de novo com caso com alguma enfermeira Leonardo?
- Fazer o quê, adoro aquele uniforme branco.
- Por favor Leonardo, deixe só tua noiva descobrir.
- Virgínia, esta na Grécia, foi com a mãe e dias tias visitar parentes.
- Por isso, ficou pimpão agora. Risos.
O celular de Leonardo recebe mensagem e ele fala para irem, Rodolfo veste o paletó e segue com Leonardo para o hospital Bom Jesus.
- Tomara que não seja.
- Seja o que for, temos que estar preparados.
- Sim, vamos.
Lídia segue com o filho no carro com o motorista de Rodolfo, atravessam o estado de SP, na ponte que une ao MS, logo na cabeçeira do outro estado tem de parar devido um bloqueio de militares.
- Mãe.
- Fique tranquilo.
O veiculo é parado, tudo revistado em bolsas e por dentro superficialmente, logo estão na estrada, os doláres ficaram junto ao corpo de Lídia e a arma debaixo do banco.
No hospital, Rodolfo e Leonardo entram passando pelo pronto socorro e logo estão na segunda recepção, ali o advogado vê a enfermeira com a qual esta tendo um mero flerte segundo ele, logo sabem do número do quarto onde o morador de rua esta.
Ao chegarem no corredor se deparam com uma jovem e um rapaz frente a porta do paciente, Rodolfo se lembra do rapaz, é Rodrigo amigo de facul do seu sobrinho Caio, porém ele não sabe da amizade dela com seu filho Felipe.
- Vamos logo.
- Espere, aquele ali é o Rodrigo, amigo do Caio.
- O que tem?
- Não sei, acho que ele pode estar em tudo.
- Como assim?
- Olhando agora, ele se parece com o cara que estava junto do Felipe.
- O quê, no vídeo, foi tudo turvo nem dá para ver direito.
- Sinto que é ele.
- Pare com isso Rodolfo, esta assistindo muitos filmes de suspense.
- Estou lhe dizendo, eu nunca uso.
- Sei, vamos logo.
Leonardo toma a frente e segue, dá boa noite aos jovens e pergunta o que eles fazem ali.
- Estamos procurando o quarto de minha tia.
- Mais não pode ser esse, aqui esta um sr, homem.
- Me desculpe, tchau.
- Tchau.
Monique e Rodrigo sai dali e ao dobrar o corredor, leonardo e Rodolfo entram no quarto.
O homem ferido dorme ali, felizmente sai da UTI e agora repousa sob fortes medicamentos, Rodolfo faz fotos do homeme envia logo tendo a afirmativa, ele pede a Leonardo que retorna a recepção e com pagamento faz a transferência do paciente para um quarto particular e com outro tratamento.
Em Londres o secretário de uma grande loja de departamento entra buscando respiração devido o lance de 5 andares de escada.
- O que foi Bent?
- Tivemos a confirmação.
- Quando?
- Há pouco.
O homem entrega um tablet a uma senhora de seus 60 anos que ao mexer neste visualiza a foto do morador que fora agredido no Brasil ali no quanrto de hospital.
- Prepare meu vôo.
- Ja esta tudo pronto.
- Minha bagagem?
- Já fora despachada.
- Bent?
- Sim.
- Você vem comigo.
- Eu?
- Sim, acho que 18 anos longe de sua terra, esta na hora de reenergizar suas origens.
- Sim dona Yolanda.
- Cancele tudo, ficaremos no minimo 15 dias por lá.
- Passarei tudo para Antoinelle.
- Sim, quero o FRank á par dos principais acordos.
- Já cuidei disso, senhora.
- Então, vejo que já tinha tudo adiantado, seus documentos.
- Meus?
- Já não lhe disse que vai comigo.
- Mais senhora.
- Tudo para ontem Bent.
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