Jaqueline termina o lanche com refri de coca ali na varanda do Val, logo vem Aldair.
- E ai gata?
- Quanto foi?
- Para a princesa gratis.
- Pare com isso, seu pai esta de olho em você.
- O que posso dizer, estou apaixonado.
- Esta mesmo apaixonado, amando, tarado, enfim tudo, pela sua mulher e aquele bebê dentro dela.
- Poxa Jaque, aquilo foi vacilo.
- Vacilo ou não, perdeu garoto.
- Quero me perder neste teu corpo ai, tá afim mais tarde.
- Tchau Aldair. Ela deixa o dinheiro debaixo do copo e segue para a saída, Val olha a cena ao longe.
- Vem aqui rapaz.
- O que foi pai?
- Pare de importunar aquela mulher.
- Tudo bem pai.
- Sim sr pai, diga isso.
- Sim sr pai.
Celina olha da janela o ônibus escolar parar frente a porteira do rancho.
- Junior, tua irmã chegou.
- Tô indo mãe.
- Diga para ela que assim que deixar as coisas venha falar comigo, vou estar na estufa.
- Sim mãe.
O garoto segue a porteira e assim que Denise passa por ela ele a surpreende com um grito deixando a irmã assustada.
- A mãe que falar contigo.
- Vai ficar até quando?
- Acho, uns 3 dias.
- E o cara?
- Aquele trouxa deve ter ido para Prudente.
- Com certeza atrás daquela cadela vadia.
- A mãe deveria colocar uma pistola no caminho dele, até os chifres.
- Já vi mulher trouxa mais ela é a rainha de todas.
Gustavo agoa as plantas e hortaliças ali do rancho enquanto Celina prepara as mudas de coqueiros e acerola.
- Mãe.
- Olá querida, que bom te ver.
- O que quer comigo?
- Não vai dizer oi para o Gustavo?
- Oi Gustavo.
- Oi Denise, tudo legal?
Ela olha para o rapaz e sorri de forma a contar qualquer possível papo futuro, agora segue com sua mãe para o escritório em meio a uma coluna de samanbaias.
- O que foi mãe?
- Chegou as faturas do último gasto.
- Quer dizer do mês?
- Por que esta gastando tanto?
- Agora você decide me fiscalizar, acha que só eu faço merda aqui?
- Por favor, não grite, não estou brigando só quero conversar.
- Não mãe, a senhora quer saber se estou mantendo algum macho, é isso.
- E esta?
- Não mãe, diferente de outras eu não tenho fraqueza para ser trouxa.
- O que quer dizer, fale de uma vez?
- Não, nada não.
- Vai, fale, já que é a crescidinha por aqui, diga logo.
- Tá bom, sabe melhor que ninguém, o seu namorado ou seja lá o que for tem uma outra em Prudente.
- Prove?
- Precisa mesmo disso mãe, você acha que precisa mesmo disso tudo, mãe, você é enganada, tudo o que ele quer, isso, sua grana.
- Eu vou pagar suas faturas mais não quero que faça isso.
- Isso o quê?
- Estragar ou tentar estragar minha vida com o Tomás.
- Tá se você quer viver nesta ilusão, viva.
- Vai.
- Estou indo, só que saiba, mãe, eu te amo.
- Vai. A moça sai e Celina ali a olha-la distanciando.
Motel de 4 estrelas em Prudente, suíte ultra luxo, Larissa com Tomás ali na hidro, no ambiente um som romântico várias velas aromáticas espalhadas, ao redor da cama, chocolates, champa, cerveja, rum.
- Quanto luxo estou ganhando do meu homem.
- Você só merece o melhor.
- Ás vezes penso na gente junto.
- Sabe que logo vamos ser um casal.
- Pare, você não pode largar aquela mulher, tem que ficar junto dele.
- Já estou me enchendo.
- Quer mesmo voltar a miséria?
- Ainda posso trabalhar.
Larissa sai da hidro aos risos olhando a cara de Tomás.
- Você trabalahndo, pare Tomás, você nunca soube o que é isso.
- Eu já sofri um pouco, sabe disso.
- Sei, sofreu por anos na companhia daquele sargento aposentado até ele bater as botas e você descobrir que tudo aquilo já tinha dono ou dona, a filha do velho morto e 3 advogados mais ladrões que tudo. Risos.
Samantha olha seu reflexo no espelho, ali a se arrumar no intuito que Guto a repare e inicie um rolo com ela.
Mais tarde ali no bar da torre, ela bebe com dois amigos do trabalho quando vê a moto ja conhecida se aproxima e parar ali, Guto desce desta, tira o capacete e vai até o balcão.
- Duas doses de pinga, uma cerveja.
- Já tá na mesa.
Ele segue para uma mesa ao lado dela, ali logo recebe seu pedido e bebe tendo o olhar de Samantha vez em quando nele.
Os amigos dela se despedem e vão embora, ela termina a bebida e vai até o balcão.
- Mais uma.
- Não, chega, tenho que ir.
- Quer uma carona?
Ela olha para trás, ali Guto esta a oferecer o que ela esperara por tanto.
- Sim.
FIM 280123................
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