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  Texto selecionado
SELVAGEM
DE PAULO FOG E IONE AZ
paulo ricardo azmbuja fogaça

Resumo:
BOM









                                    SELVAGEM




                                DE PAULO FOG IONE AZ




                          INDICAÇÃO 14 ANOS








                    ILHA SÃO FRANCISCO, mais ou menos 70 km do PORTO EPITÁCIO SP, 8 jovens recém saídos da faculdade ingressam em um estágio para uma empresa de mineração.
    - Que bom que foi escolhida.
    - Vamos ver, tinha tanta gente boa.
    - Pode ser, mais você é a melhor.
    - O que foi Douglas, não vou fuder contigo.
    - Nossa, já esta toda armadinha, antes do jogo começar.
    Herón olha para eles e sorri, ali junto de Renan, Nataniel, Oliver, Karine e Jéssica.
    - Gente, como é, quando a gente chega neste lugar?
    - Muita calma mocinha, acabamos de sair do porto, demora cerca de uns 15 minutos.
    - Acho que vou vomitar.
    - Por favor, fora do barco.
    - Vá se fuder.
    - Como é.............
    - Seu Jorge, nos desculpe, ela esta um tanto nervosa, veio de outro estado.
    - Sabe, educação não se compra em livros, se conquista no dia dia.
    - Sabemos, obrigado por estar nos levando, somos gratos demais.
    - Senão fosse você, garoto, eu dava uns tiro aqui.
    - Por favor seu Jorge.
    - Tudo bem, garoto.
    Renan olha com calma para o boteiro que pilota aquela lancha pela segunda vez, sempre esteve em botes e barquinhos rústicos, vivendo da pesca, fora contratado pela empresa a menos de 6 meses ajudando na construção e aterro de sapatas para a sustentação dos containers que foram adaptados para moradia, laboratórios e outros fins.
     Já chegando próximo ao micro cais para aporto das embarcações, todos se deslumbram com a obra humana ali, cerca de 18 containers bem colocados de forma harmoniosa com a natureza dali, logo 3 mulheres vem ao encontro deles, lancha presa ao garrão, agora é descer com as malas, suprimentos, equipamentos, Jorge ajuda com aquilo, Jéssica já melhor do mareio do rio olha encantada o bando de borboletas nos jardins que se segue até próximo aos containers.
     A capitã Novaes os recebe e distribui as acomodações, homens no segundo e terceiro bloco e mulheres no quarto e quinto, um total de 26 pessoas estão locadas ali, Jéssica de pronto assume o laboratório de pesquisa junto de Herón, Nataniel, Douglas, já Camila segue para a cozinha, a nutricionista fará o cardápio de tods ali, seguindo uma alimentação saudável e com grande fonte energética.
      Renan se ocupa do seu posto no segundo laboratório de biogenética junto de Karine, Oliver sobe para o bloco administrativo onde fará os serviços de notas e supervisão de segurança, inclusive segurança do trabalho.
     Não demora, anoitece e todos ali, saboreiam um caldo de piranha, pirão, arroz, feijão, salada de legumes e frango grelhado.
     Jorge é o primeiro a puxar um samba ali na sala de uso social, todos cantam os velhos sambas e novas canções, já próximo as 23 horas cada um procura seu quarto e Oliver vai acompanhar a ronda dos seguranças até ás duas da manhã.
     Todos dormem ali, Oliver esta no banho quando ouve algo no corredor, ele pega a toalha e enrola ao corpo, sai e segue o som até parar na cozinha, Jorge lá esta a comer a sobra do frango grelhado, ele vê o homem e sorri.
     - O que foi amigo, sem sono?
     - Vem comigo.
     - O que foi Jorge?
     - Quero te mostrar algo.
     - O que, a essa hora, ficou louco.
     - Só vem, por favor.
     Oliver olha para o homem e decide por segui-lo, eles pegam botas 7 léguas e lanternas de farol longo alcance, entram na mata por uma picada já quase desfeita.
     - Jorge, isso é loucura, vamos esperar amanhecer.
     - Não dá, tem de ser agora.
     - Por que?
     - Só anda, estamos chegando.
     Mais uns 40 minutos de caminhada e eles chegam numa espécie de gruta, Oliver fica receoso de entrar ali porém Jorge o convence.
     - Venha, ja esta tão perto.
     - Tudo bem, vamos.
     Mais uns 5 minutos de passos largos e lá estão em meio a um salão de pedras com uma grande mesa de pedras ali no centro, ao redor dezenas de estátuas de forma humana primitiva e no meio destas uma esécie de Deus antiguissimo, este segura um baú em pedra nas mãos.
    - Abra.
    - Vamos seu Jorge, não estou gostando disso.
    - Abra, vai, só abra.
    - Não, vamos embora porra.
    - Você tem de abrir, tem de ser você.
    - O que esta dizendo?
    - Só abre, agora.     Jorge esta apontando uma pistola para Oliver que fica assustado com aquilo e abre, nisso o lugar é tomado por um ar gelado e os dois começam a tremer, a arma cai das mãos de Jorge e Oliver olha para a estátua que parece se aproximar dele e tentar agarra-lo, ele olha novamente para Jorge que tem o pescoço cortado como que no fio.
     - Jorge.
     - Me perdoe, aceite.    O homem cai morto separado a cabeça do tronco, Oliver grita ali e olha para os lados, esta a procurar pela arma e vê uma sombra como que se ajoelhar ao corpo de Jorge.
     - O que é isso, quem é você?
     A sombra larga o corpo e vai até Oliver que treme todo, ao sentir o toque deste a sua fronte ele cai sem sentido.
     Quase duas horas depois ele acorda na base sendo rodeado pelos seus colegas de trabalho.
     - O que houve?
     - Nós é que queremos saber, você saiu e não voltou, veio chegar aqui perto falando coisas sem sentido e caiu no jardim.
     - E o Jorge?
     - Ele ja foi embora, tem mais de uma hora.
     - Não, não pode ser.
     - O Renan o ajudou com algumas coisas, ele levou 6 pessoas com ele para o porto.
     - Como ele estava?
     - Por que disso, o que esta acontecendo Oliver?
     - Só me diz, ele estava bem?
     - Sim, normal, grosseiro como sempre, apesar que mal nos conhecemos, graças.   Risos.
      - Preciso ver algo.
      - Não, você tem é que descansar, temos ordens de deixa-lo no repouso, tem o dia inteiro de folga, Renan vai ficar com você.
      - Não, eu preciso...............   O cara perde o sentido desmaiando, logo eles o levam para o quarto onde recebe soro e adormece.
      Horas depois ele acorda e percebe o soro, retira o mesmo sob o olhar de Karine.
     - Quer falar sobre o que aconteceu?
     - e os outros?
     - Foram para seus postos.
      Karine olha o colega a devorar um prato de macarrão com molho de salsichas e um copo grande de suco acerola.
    - E então?
    - O quê?
    - Vai me dizer o que houve, por onde esteve, Oliver?
    - Acho que vou me limpar.
    - Olha, só estou querendo ajudar, ouvi dizerem que vão trazer oficiais, querem fatos.
    - Por que?
    - Querem que tudo seja relatado, olha, isso é uma empresa, eles não querem problemas, entende?
    - Não há problemas, só me perdi, eu acho.
    - Tem certeza disso?
    - Acho que sim.
    Karine olha para ele e sai do quarto, quando vai fechar a porta olha novamente para o colega ali, Oliver esta a sangrar pelos olhos, nariz, boca, ela corre para ele aos gritos, ao toca-lo perde o seu sentido.
    LÇogo outros 3 colegas entram ali, Camila, Jéssica, Nataniel, ao tentarem socorrer-los tocam neles e perdem os sentidos.

               200123...................


Biografia:
amo ler e escrever mais ainda sempre
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