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PRUDENTE SP, Jonas entra em casa, abre as janelas e a porta para a varanda olha os gatos entrarem na cozinha e serve a ração, água enquanto acaricia alguns dos 8 gatos.
- Tomás, Tomás. Nada, ele passa pela sala de jantar, sobe a escada ao canto em caracol para a ala dos quartos, abre a porta do primeiro e se troca colocando uma bermuda, chinelo e camiseta regata.
- Tomás. Continua pelo corredor e abre outra porta, entra no banheiro, escova os dentes e lava o rosto.
- Tomás. Abre a penúltima porta e encontra o rapaz aos beijos com outro homem.
- Que porra é essa, que droga, dentro da minha casa, o que vocês acham que estão fazendo, seus canalhas.
- Pai.
- Pai uma porra, quero este seu colega ou seja lá o que ele for seu, longe daqui, agora.
O amigo de Tomás, Kalleb corre passando por Jonas sem nem olha-lo.
- Agora somos nós seu filho da puta.
- Pai, me escute.
- Eu não vou escutar nada, quero você fora destre quarto, desta casa.
- Por quê?
- Sai. Tomás sai mais antes leva um safanão de Jonas, lágrimas nos olhos de ambos, Jonas começa abrir as gavetas, portas e revirar todos os pertences de seu único filho, tudo jogado no chão, Tomás tenta por tudo para que ele pare com aquilo, sem sucesso.
- Eu trabalho feito um louco, derramo meu suor, para te dar do bom e do melhor, seu cafajeste, para te garantir um futuro bom, aceito tudo, dos outros até que sim mais de você, de você meu filho, o cara mais legal, por que me fez isso, seu porra?
Ali a mexer Jonas encontra 3 camisinhas e um rolinho de maconha, ele surta e sai dali aos xingos, Tomás fica na frente dele e recebe um soco.
Sem qualquer controle, Tomás é agredido e colocado para baixo sob chutes e ofensas, na sala aos gritos o filho implora o perdão e renovo de consciência paterna, Ãmbar entra ali e empurra Jonas se abraçando ao filho.
- Pare, pare, você quer matar nosso filho, é isso Jonas?
Mais trocas de ofensas, Jonas quebra quase toda a cozinha sob o olhar de Âmbar.
- Vai embora daqui.
- Eu?
- Sai.
- Quem tem de sair é ele, esse cara ai.
- Ele é meu filho, nosso filho.
- Não, meu não, é o seu filho gay.
- E daí, ele pode ser o que ele quiser, ser gay não é crime, tenho quase certo que ele não escolheu isso.
- Vai proteja mesmo, como sempre o fez e o faz, proteja esse drogado. Jonas termina de dizer aquilo jogando o rolinho de erva no colo de Âmbar, ao ver aquilo ela fica paralisada, pega aquilo e olha com certa repulsa para o seu filho.
- O que é isso filho, o que é Tomás, me diz que isso não é seu?
- Eu guardei para um amigo.
- Que amigo, que porra de amigo, filho eu sempre te disse, tolero qualquer coisa menos isso, drogas não, eu não vou aceitar, nunca jamais.
Âmbar dispara e vai até o filho lhe dando 3 tapas, o garoto cai no sofá e chora, logo ouve-se o barulho da sirene, é a policia.
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