| Paz totalitária |
| Flora Fernweh |
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Bradou-se o grito calmo:
guerra contra toda guerra!
Um decreto, todos a salvo
das dores que a arma encerra
A fala é firme, a norma é dura:
acabem com batalhas, o bem é soberano
holocausto de vidas não é a cura
no mundo em que a paz exclama:
Violência não extermina violência
nem a falta de amor ou compaixão
apenas evoca o ódio e a resistência
Portanto permaneçamos todos de mãos dadas
sem temer as incertezas que os amanhãs exalam
em um berço calmo de vitória pela paz assinada
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Biografia:
Sobre minha pessoa, pouco sei, mas posso dizer que sou aquela que na vida anda só, que faz da escrita sua amante, que desvenda as veredas mais profundas do deserto que nela existe, que transborda suas paixões do modo mais feroz, que nunca está em lugar algum, mas que jamais deixará de ser um mistério a ser desvendado pelas ventanias. |
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