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Globo da Morte
Rafael da Silva Claro



Luís Roberto é um forte candidato a “Funcionário do Mês” na Rede Globo. Ele teve um ataque de fúria quando soube que a Copa América seria realizada no Brasil. Na verdade, estava na cara que, empregado dedicado que é, estava sinalizando virtude e fingindo indignação para, rapidamente, atender as diretrizes da emissora.

O patrão pode até ter ficado orgulhoso, mas o narrador excedeu, perdeu o timing, soou hipócrita, exagerado. Pouco antes, ele abriu a transmissão de um jogo do Campeonato Brasileiro efusivamente. Atualmente, ocorre o Brasileiro série A, B, C, D, a Libertadores, a Sul-americana etc. São delegações nacionais e internacionais rodando o país. Esse disfarce de preocupação sanitária encobre a politização e, nesse caso, o golaço da concorrência (SBT).

A Globo tem sofrido inúmeras derrotas ultimamente (demissões): artistas, repórteres, eventos esportivos etc. O carro-chefe da TV carioca é o vírus e a evolução do placar fúnebre. As outras emissoras têm aproveitado essa debandada. Muitos profissionais estão indo para a internet, onde, desempregados, dizem que encontraram uma liberdade jamais exercida. Aprendeu, Luís Roberto?

O futebol é apenas mais um produto da Globo e, como mercadoria, é desdenhado quando quem “vende” é outro canal. A falta de coerência chegou ao ponto de o torneio ser tratado como “porcaria”; antes era embalado como atração imperdível.

Casagrande é outro que sinaliza para a diretoria que é merecedor do prêmio “Funcionário do Mês”. O comentarista do coronavírus vem criticando disputas futebolísticas que a Globo não transmite mais. Foi assim com o Campeonato Carioca — transmitido por outro canal —, enquanto enaltecia e comentava, com entusiasmo, o Paulistão.

Os funcionários da Rede Globo estão somente se dedicando à empresa e aos seus patrões. O futebol é apenas mais um produto, sendo assim tem que ser bem embrulhado e vendido. O problema é que atrás de um contorcionismo para tentar passar alguma credibilidade e seriedade, num momento de opinião, o empregado dedicado somente consegue passar incoerência e hipocrisia. Foi assim com Luís Roberto.


Biografia:
Ensino secundário completo. Trabalhei em várias empresas, fora da literatura. Tenho um blog, onde publico meus textos: “Gazeta Explosiva” Blogger
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