Neucy colocara tudo para cima, faxina geral, Dani fora trabalhar de babá para uma família, Nicolau foi perder algum dinheiro num clube de bingo clandestino.
- Nossa, essa casa esta uma arruaça.
Kauê bate na porta, Neucy abre.
- Oi Kauê.
- OLá dona Neu, a Dani comprou umas coisas lá no mercado e eu trouxe........
- Que milagre hein, ela ter se lembrado disso, deixa ali na mesa pra mim por favor Kauê.
- Sim dona Neu.
- Pelo jeito ela só comprou o que ela mais gosta. Risos.
- Acho que sim dona......
- Obrigado e bom trabalho.
- Nada dona Neu. Kauê sai dali, sobe na moto e segue para o seu trabalho, Nicolau sai do bingo cantarolando, para num bar bebe um copo de vinho e compra umas latinhas de cerveja e um pouco de conserva de salsicha.
- Falou amigo.
- Obrigado Nico.
Ele segue até parar na praça da igreja onde vê Elza sair com um senhor.
- Oi.
- Olá. Nicolau sente a frieza nas palavras de Elza e decide insistir.
- Aconteceu algo amiga?
- Não sou e nunca serei sua amiga, estranho.
- O quê? Félix sai do lado dela e vai até Nico, ao ficar frente a ele, Nico sente seu corpo queimar por dentro e não aguenta a dor, ele grita.
Luiza chega logo ali e segura a mão de Félix, a garota começa a ser possuída por chamas ali até que Celine se aproxima e diz algo que o faz parar, Nico cai em dores.
- Mestre, não podemos criar alarde, foi o Mestre mesmo que disse.
- Vamos embora.
- Sim. O grupo sai dali e Nico levanta com certa dificuldade até que Nelson vem a ele.
- O sr quer água?
- Vou aceitar.
Na sacristia, Nelson serve água para Nicolau que bebe em goles lentos com certa dificuldade, aos poucos vai sentindo seu corpo estabilizar-se.
- Quem é aquele homem?
- Um diabo.
- O quê Padre?
- Nada, só me expressei mal, na verdade eu não o conheço bem, ele veio somente visitar nossa irmã na fé.
- A sim, a freira, gozado ela ultimamente usa muito pouco o hábito, não padre?
- Sim, na verdade ela não é ainda uma freira formada, ela tem um importante papel na sucursal com o Bispo.
- O bispo?
- Sim, ele virá nos visitar por logo, teremos uma grande festa paroquial.
- Nossa padre, que bom saber, a visita dele reforçará a fé de todos.
- Sim meu filho, sim.
- É padre..........
- Bem , me desculpe mais o sr ja bebeu água e eu tenho coisas a fazer e..........
- A sim, obrigado padre.
- Vá em paz filho.
- A benção.
- Deus te abençõe.
Nicolau sai dali sentindo seu corpo estar passando por algo estranho, logo não sentindo mais dores devido ao encontro com aquele homem, Nelson limpa o dedo em que deixara escorrer um pouco de seu sangue na água que servira para Nicolau, o que fez cessar as dores e a cura quase que imediata do mau que sofrera de Félix.
Elza entra no restaurante em que trabalha junto de Celine, Luiza e Félix, logo vai ao escritório, lá se encontra com o patrão dela, Félix o chama para uma conversa reservada em um outro local, eles saem.
- Olá.
- Sim mestre.
- Vim para que esteja conosco.
- Estarei mestre.
- Que bom, quantos tem?
- Acho que uns 20.
- Bom, muito bom. Félix olha para o dono dali e os olhares deles faiscam.
Dani chega em casa e ao perguntar por Nico ouve da mãe que ele possivelmente fora jogar no bingo, logo ele entra ali e não fala muito com elas indo para seu quarto, elas vão atrás.
- Aconteceu algo Nico?
- Não sei, acho que sim ou não. O homem adormece na cama, Neucy e Dani sai do quarto mais antes cobre ele com um lençol.
Moisés termina de lavar a louça quando toca a campainha que ele instalou há poucos dias.
- Oi.
- Oi sr Moisés. Ali no portão o ex chefe de Selma.
- Posso falar com o sr?
- Entre.
O homem entra ali e Moi lhe indica a cadeira na área, agora ali frente a frente.
- Vou falar logo, recebi com estranheza a noticia que sua esposa quer sair do restaurante.
- Ela quer ou já saiu?
- Então é sério, o senhor quer que ela saia, por que?
- Agora sou eu que estranho a sua vinda até aqui, o que há de tão especial em minha mulher sendo sua funcionária lá no seu restaurante, por que o senhor saiu de lá para vir aqui negociar a sua talvez permanência em seu estabelecimento?
- Senhor Moisés, me desculpe se me expressei mau, mais a sua esposa trabalha com a gente há muito tempo, é uma funcionária dedicada e de total confiança, não gostaria de ter ela fora da equipe.
- O que ganho dá muito bem pra gente viver.
- Entendo, mais por favor, pense melhor.
- Se ela quiser, ela que continue.
- Sério?
- Estou dizendo. O homem se despede ali de Moisés indo embora, horas depois Selma chega em casa.
- Oi amor, já em casa?
- Decidi por folgar.
- Que bom esta precisando mesmo.
- Seu patrão esteve aqui.
- O que ele veio fazer, eu ja falei com ele estou fora, como havia te dito.
- Se quiser pode continuar lá.
- Posso?
- É o que quer?
- Eu quero é estar feliz contigo e nosso filho.
- Tudo bem, se quiser pode trabalhar lá.
- Obrigado Moi, de coração, obrigado mesmo.
Selma abraça o marido ali em beijos e cairicias, o casal segue para o quarto.
Luiza e Celine ali numa travessa de uma favela com 3 homens do tráfico.
- E ai belezinhas, o que vai rolar pra gente hoje hein coração?
- Isso.
Félix chega por trás deles e um vento cortante separa as cabeças dos corpos, eles rapidamente são destroçados pelo trio, Luiza se lambuza toda o rosto no sangue do homem ali.
03092020.........
8
Elza termina de atender a mesa, quando vai até a cozinha, logo ouve alguém chama-la, ao chegar a mesa.
- Precisamos conversar.
- Agora?
- Sim.
Nos fundos do restaurante, Elza ali frente a Nicolau.
- Quantas vezes te pedi que não faça loucuras.
- Eu sinto que eles estão tramando.
- Sim, estão, fique longe disso, por enquanto é o melhor.
- Por que?
- Nicolau, mesmo você tendo o poder de um anjo, ainda é fraco diante a eles.
- O quê?
- É sério você não conhece o poder daquele velho.
- Sim, ele ja testou em mim, só não encontrou a graça por que a escondo muito bem.
- Por isso mesmo, se afaste por um tempo.
- Sabe o que eu acho, você ficou do lado deles, por que não me falou do bispo?
Elza gela ali ao ouvir aquilo, tentou por tudo disfarçar mais acabou tendo de dizer a verdade.
- Alguém me pediu que não te colocasse em perigo.
- Quem?
- Gabriel.
- Mentira, você mente discaradamente, o que sabe e não quer me dizer?
- Estou falando sério, a batalha será terrível, talvez até eu morra de vez.
- Você sabia muito bem disso quando aceitou a nossa ajuda.
- Eu precisava sair daquele lugar, encontrar a minha.........
- Já descobriu, a verdade sobre ela?
- Sim.
- E agora?
- Só vá, não é bom ficarmos muito tempo de papo, o meu chefe é um deles.
- Ex cativo?
- Sim.
- Senti isso nele, mais ele o camufla bem.
- Por isso te digo, deixe para que os outros venham e façam a limpeza.
- Não, eu quero estar neste momento e vou participar, quero a cabeça daquele velho.
- Você não é desse, eu sei que não é.
- De que lado está, fale de uma vez?
- Por favor.
- Até logo. Nicolau desaparece ali, Elza retorna ao trabalho.
Moisés sai do serviço e vai até a loja de materiais de contrução, compra o que precisa para um serviço e sai, na frente da loja.
- Olá Moi.
- O que foi dessa vez?
- Vem comigo, vamos, entre no carro.
- Tudo bem. Ele entra no carro, no banco de trás Luiza sorri para ele, na frente Celine e Félix.
- É o Moi?
- Quem é ele mesmo?
- Sou teu dono, escravo. Félix olha para Moi que sente forte dor no peito e logo vem a óbito ali, o carro segue.
Selma termina a limpeza da cozinha do restaurante quando seu patrão vem a ela.
- Achei que o corno ia mesmo te tirar de mim, Selminha.
- Pare com isso por favor.
- O que foi, nunca fez isso. O homem passa a mão na bunda dela e faz sinal para que depois vá ao depósito.
Terminada a limpeza ali ela segue para onde ele fora.
- Vai deixar eu te ver daquele jeito que eu gosto?
Ela vai se despindo na frente do chefe que a olha com desejo e logo a agarra.
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