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Moisés é ouvido pelo delegado que ordena a p´risão preventiva do homem, porém logo é derrubada, um advogado junto de Selam entra na delegacia, tem consigo provas de que no horário do referido acontecido, Moisés estava trabalhando, inclusive em uma casa de condomínio onde há várias câmeras.
Diante aos fatos ali, o delegado suspende a prisão e Moi é liberado porém ainda é suspeito aos olhos da justiça.
O homem sai dali junto de Selma e Ulisses, para num lanche de carrinho, ali eles degustam hotdog e x tudo, com refri e Selma bebe uma cerveja deixando Moi com refri junto do filho.
Elza entra na casa paroquial, e logo se desfaz da sacola onde colocara as roupas que vestira no ato com a morte de Lúcio.
Num tambor velho ali aos fundos no canto do quintal pequeno ela joga querosene e ateia fogo nas roupas e calçado.
Nelson chega ali logo em seguida junto de Celine.
- O que houve, por que colocou fogo nisso?
- Fique tranquilo, são problemas resolvidos.
Celine vem a ela.
- Deu certo?
- Tudo.
- Sabia que iria dar, afinal não te escolhi por acaso.
Nelson traz um balde com água e apaga o fogo, ficara poucos vestigios do que fora jogado ali.
- Idiota quer chamar atenção dos outros.
- Por que Nelson, você deve para alguém?
- O que diz?
- Não sei, por que afinal ficou com a parte limpa do jogo?
- Que jogo, que limpo?
Celine olha para Elza e ao tocar em Nelson ele desmaia.
- Acho que você é que deve aprender a ficar de boca fechada.
- Não creio, ele não sabe de nada?
- Nem você deveria, quem te disse?
Nisso o ar torna-se quase que tóxico ali, Celine olha para trás, ali em vestido preto rodado, camisa branca de mangas compridas e gravatinha vermelha, uma menina de seus 8 anos.
- Oi Celine.
- O que faz aqui, mestre?
- Acho que estava precisando vir e ver o que vocês fizeram em progresso.
- Mais.............
- O que foi Celine, o gato comeu sua língua?
Celine se curva diante a garota ali.
- Mestre.
- Acho que esse dias te fez bem, minha serva leal. A garota vai até Celine e ao toca-la, grandes chagas são abertas no corpo dela, queimaduras, é sentido o cheiro de carne queimada ali.
- Por favor.
- A sim, desculpe. Assim que a garota se afasta de Celine, as chagas são fechadas e as queimaduras cicatrizadas.
- E Bartolomeu?
- Ele ainda não veio.
- Deve estar lidando com as feras da África.
- Com certeza.
- Ele ama os leões.
- Sim, seu único fraco é este.
- A, nisso eu concordo, afinal, o animal lembra aquele que nos odeia tanto.
- Sim, nosso maior.............
- Pare ai mesmo, não estamos no tempo da batalha, ainda não.
- Ficará muito tempo mestre?
- Acho que, o necessário.
- Mais...........
- Deixei tudo a cargo de Vallen, ele sabe o que fazer.
- Com certeza.
- Mais me diga, o que estão a debater?
- Nada mestre.
Elza olha para a garota e cospe ao chão.
- Que insolência.
- Pior é o que faz aos cativos.
- Me pergunto, como conseguiu sair dos fornos, animal meu?
- Com certeza sem você, diabo.
A garota levanta o braço, Celine intervém e novamente tem seu corpo em chamas, só que quando o mestre desce, suas feridas cicatrizam de forma mais vagarosa.
Elza fica frente frente a garota.
- Como vai ser chamada?
- Acho que Luiza, deve ser bom, deve?
- Te odeio.
- Ignoro teus sentimentos, bicho meu.
Nicolau entra em casa e segue para a cozinha onde guarda no freezer algumas carnes que trouxera do açougue, saindo da cozinha segue para seu quarto ao passar frente a porta do quarto de Dani ele ouve algo que o faz acelerar para o seu.
No quarto de Dani, ela e seu love Kauê estão na cama e achando estarem sozinhos aproveitam para curtir um ao outro, porém ela ouve algo cair no quarto de Nicolau e logo o som de música.
- Ele chegou.
- Logo agora.
- Melhor descermos.
- Ele contará para sua mãe?
- Sei lá, vamos se mexa vsita-se logo, depois a gente pensa nisso, vai.
- Tá bom, tudo bem.
O casal logo desce, na sala, ela liga a tv e assim que se acomodam no sofá, Neucy abre a porta.
- Oi mãe.
- E o Nicolau, já chegou?
- Esta no quarto.
- Que bom, preciso falar com ele.
- E a janta?
- Você faz, peça ajuda a seu cavalheiro ai do lado.
- Mãe.
- Sério, estou muito cansada.
- Tá.
Dani olha para Kauê que aceita na hora ajuda-la, já na cozinha o casal.
- Sabe amor, tenho algo que já deveria ter te contado.
- O que foi?
- Aquele homem, o novo padre, ele é bem esquisito, não acha?
- Já ouvi algo a respeito dele, minha patroa diz que ele reza bem as missas, mais que foi muito estranho a saída sem se despedir do outro pároco isso foi.
- Eu ja fiz algumas entregas para ele, sabe, o antigo padre me pedia que entrasse e deixasse as compras na mesa da cozinha, ja este ja chegou a me pedir que deixasse na calçada pra dentro do portão.
- Sério, cruzes. Assim eles ficam a papear enquanto Dani faz a comida com a juda de seu namorado.
17082020............
Após jantarem, Kauê se despede de Neucy e Nicolau, Dani vai com o rapaz, lá fora o casal senta em um banco perto do portão.
- Acho que o clima esta bom.
- O que, você ainda esta com grilo daquilo?
- Meu, a gente tava, você sabe.
- Fazendo amor, curtindo nossos corpos.
- Obrigado, só me faz gelar.
- Tudo bem fique tranquilo.
- Tá, não quer ficar mais comigo, tudo bem. Dani vai saindo do banco sem ele, este o puxa para si e a beija.
- Sabia, você não consegue ficar sem mim.
- Boba, sou total coladinho em você, louquinha minha.
- Sabe, gosto, amo, isso tudo que disse. Beijos deles.
Nicolau sai dali e olha para eles.
- Vou dar uma volta.
- Tá bom tio.
- Tio, o que foi isso, medo?
- Tá e ai, o que foi tio?
- Fiquem tranquilos, não sei de nada, não vi nada, graças, não vi e nem ouvi tá, certo?
- Obrigado tio.
- Tchau casal.
- Tchau.
Nicolau segue pela calçada e vira a esquina, para num bar bebe um rabo de galo e segue seu percursso, na pracinha ouve umas piadas de velhos conhecidos e amigos, logo continua seu passeio até parar frente a igreja, ali ele vê Elza chegar com 3 sacolas.
- Oi.
- Olá.
- Você mora na casa paroquial?
- Sou sobrinha do padre Nelson.
- Sobrinha?
- Sim, por que, olha, preciso entrar e ainda preparar a janta.
- Você trabalha naquele restaurante e............
- Sim, apareça lá qualquer dia, quando quiser e te darei um café duplo, tudo bom.
- Obrigado. O homem fica a olha-la ali com as sacolas nas mãos até que..........
- Nossa irmã, venha logo estava demorando estou morrendo de fome, vem.
Ali na frente deles surge a garota Luiza, a menina olha para Elza e vez por outra para Nicolau que sente uma forte dor de cabeça repentina.
- Esta se sentindo bem, senhor?
- Me deu uma forte dor de cabeça, sei lá, acho melhor ir.
- Quer que o acompanhe?
- Não, obrigado. Nicolau segue de volta, Luiza olha para Elza e elas seguem para a casa, lá dentro Nelson termina sua sopa, Elza deixa as sacolas na mesa.
- O que foi Nelson, não quer mais comer as sobras que eu trago do restaurante?
- Vocês são doidas e não quero nada que venha que vocês.
- Tá certo, por mim tudo bem.
- Agora vá aproveite o banquete que sua amiga te preparou.
- Como assim?
Luiza puxa Elaz pelo braço e a leva até um quarto onde Celine termina de sorver mais um tanto de sangue de um rapaz.
- O que é isso?
- Nosso lanche essencial, você vai gostar, lembra disso?
Luiza avança em outro rapaz e logo o tem a chupar o sangue do mesmo e escorrer pelo pescoço, Elza olha uma moça ali mau trapilha, jeito de drogada, seus olhos dilatam e ela perfura sem dó o pescoço da mulher ali.
Na cozinha, Nelson termina sua sopa e lava a louça, desliga o som e segue para seu quarto, logo ouve um barulho, a porta da frente é aberta.
Em uma rua escura, Elza e Celine desova os corpos ali em um terreno cheio de entulhos e galhos, logo ouve-se latidos dos cães dos moradores, elas saem dali com ajuda de Luiza que surge e desaparece com elas.
Amanhece, uma senhora moradora do bairro passa pela frente do terreno, esta indo comprar pães, nisso ela sente algo estranho, uma espécie de aviso e decide por entrar no terreno, gritos são ouvidos a distãncia, logo todo o lugar é tomado por viaturas da policia.
19082020...................
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