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ESPESSOS REFLEXOS 5 IND 14 ANOS NOVEL SUSPENSE
DE RICO FOG E IONE AZ
paulo ricardo a fogaça

Resumo:
BOM


                                               4





                                Selma termina de atender uma mesa, logo ali na cozinha ela prende os 4 pedidos no varal para o auxilio do cozinheiro e ajudante ali, segue para o banheiro e após urinar, lava as mãos, retoca a make e ao sair dali.
    - Lúcio.
    - Oi.
    - O que faz aqui?
    - Precisamos conversar.
    - Não temos mais nada para falar.
    - Por favor.   Temendo um problema ali com o homem, ela decide e pede alguns minutos ao chefe, segue para fora do estabelecimento.
    - O que foi?
    - Volta para mim, eu te perdoo por tudo.
    - Ficou louco, eu sou uma mulher casada e..........
    - Cascata vai, fique comigo vamos continuar do jeito que estávamos, vai.
    - De uma vez por todas, entenda, eu vou ficar com o Moi, meu marido, o único que eu tenho e quero continuar a ter.
    - Que só te fez mau, como pode ele ter mudado agora?
    - Só sei que ele mudou, muito, para melhor.
    - Você o ama?
    - Acho que posso ama-lo, sim.
    - Pura mentira. Lúcio avança nela, logo Selma vê sua veste sendo rasgada ali, ele a joga em cima de caixas de bebidas, ali o pior acontece, ele tampa a boca dela, Selma insiste, tenta por tudo sair dali, recebe um murro, desmaia e o homem abusa dela, Selma é violentada, um garçom sai e ao ver a cena toma uma atitude quebrando uma garrafa aos pés de Lúcio, este sai dali deixando Selma aos choros e com muito medo tenta cobrir o corpo com os trapos que ficaram da roupa, o garçom se aproxima e tranquiliza a colega de trabalho, levando-a para dentro com todo cuidado que a questão exige.
    Moi entra no restaurante apressado vai até Selma, abraça a mulher sob o olhar do dono do lugar.
    - Fique tranquila, ele não vai mais importunar a gente.
    - Por favor, amor, não faça nenhuma loucura, por favor.
    - Não, sou contra qualquer ato violento.
    O dono, patrão de Selma vem a eles.
    - Mais você o agrediu na praça?
    - Foi uma defesa justa, ele queria fazer mau a ela.
    - E agora, não foi muito mau o que ele fez?
    - Ele vai pagar, na justiça.
    - Justiça?
    Selma se assusta ao ouvir aquilo.
    - Vamos denuncia-lo.
    Na delegacia, o delegado ouve Selma, porém não deixa o escrivão digitar a ocorrência.
    - Pode deixar comigo, vou falar com ele.
    - Doutor.
    - Tenho facilidades em falar com ele, fique tranquila, ele não vai te importunar.
    - Tudo bem, esta certo.
    O casal sai da sala da delegacia, Moi não confia nas palavras do delegado mais não demonstra suas suspeitas.
    - Vamos para casa.
    - Sim.
    Ao chegar em casa, Ulisses colocara água no fogo, vai preparar um macarrão pela primeira vez.
    - O que é isso filho?
    - Vou cozinhar.
    - Você nem sabe.
    - Por que aquele homem ainda quer te fazer mau?
    - Como soube?
    - Meus amigos, eles disseram.
    - Filho.
    Ulisses sai de perto da mãe, Moi vem ao garoto e o leva para fora de casa, Selma termina de fazer a comida.
    - Olhe, temos muito que ter muita paciência com as coisas, tudo bem.
    - Você fala assim, sei que minha mãe foi errada por ter se envolvido com ele, mais daí de agora ficar a fugir dele, não.
    - Calma, sou o teu pai, marido dela, olha, ele nunca mais vai mexer com a gente, nunca.
    - Vai mata-lo?
    - Não, eu vou conversar com ele.
    - Para quê, ele não presta, não presta.
    - Ele vai me ouvir, acredite.
    - Não, ele não vai.
    - Deixe comigo.
    - Por favor, não deixe minha mãe sofrer mais.
    - Não, nunca mais, meu filho. Ulisses recebe o abraço do pai e termina por aceita-lo.
    Elza desce do ônibus na rodoviária, ali vai até uma funcionária do lugar.
    - Por favor.
    - Sim moça.
    - Sabe onde fica a igreja aqui?
    - Qual, a católica?
    - Sim.
    - A umas 3 quadras daqui, tem uma praça ao redor, fácil de achar.
    - Obrigada.
    Elza sai dali e segue a passos lentos até parar numa lanchonete, onde come 3 coxinhas, 2 refri de latas, paga o balconista e segue até parar frente a igreja.
    - Será que ele esta aqui?
    Vai até a porta principal, nada, segue para os fundos e ali vê mais ao longe a casa paroquial, chega até a grade que separa a propriedade e bate palmas.
    Dentro da casa, Nelson dormira, enquanto Celine termina a refeição para eles, nisso ela chama o homem ao ouvir as palmas.
    - Vai atender, nossa primeira convidada chegou.
    - Como assim, primeira?
    Nelson sai do quarto e veste uma camisa, coloca os chinelos e segue até a varanda.
    - Olá Nelson, sou Elza, a Celine me aguarda.
    - Como?
    - Você ouviu, vai abrir ou terei de pular esta grade? Ele abre o portão, a mulher derruba aos pés dele suas malas e mochila.
    - Graças, cheguei.
    - Como?
    - Onde ela está?
    - Quem?
    - Celine, oras.
    - Sei lá, lá para dentro.
    - Obrigado.
    Elza entra sem muita cerimônia e Nelson traz sua bagagem, ali na cozinha, Celine termina de cozinhar quando olha para Elza.
    - Olá amiga.
    - Olá.
    - Quanto tempo hein.
    - Pro inferno, sua cretina demoniaca.
    - Nossa como sempre calorosa comigo.
    Elza pega uma faca na mesa e arremessa no ombro de Celine.
    - Pelos tempos em que me fizeste de escrava, vadia.
    - Sempre disse ao alto grau, mulheres são tolas heroinas.   Risos enquanto Celine retira a faca sem qualquer dor e nem deixar uma gota de sangue jorrar.
    - O que quer?
    - Vejamos, apreciar, observar e caçar.
    - Sabia que era isso ou não teria feito o que fez.
    - Gosto disso em você, sabia.
    - Quantos?
    - Ainda não temos esses dados.
    - Significa que virão mais?
    - Ao menos, dois, pra inicio.
    - Vejo que aquele lugar esta ficando fraco.
    - Se fosse assim, vocês ainda estaria alimentando os fornos.
    - Maldita.
    - Como tudo o que come e bebe. Risos.

                                      11082020................




             Duas semanas depois, Elza arrumara emprego em um restaurante, como garçonete, Celine vez por outra vai até o local porém não demonstra em momento sequer conhecer Elza, muitas das vezes, deixa algum bilhete junto do pagamento da conta.
    Nelson realiza as celebrações das missas como que se fora realmente um sacerdote da igreja, Celine ali a auxilia-lo como freira.
    A noite, os 3 se reúnem após as celebraçoes, bebem vinho e Elza sempre traz sobras do restaurante, deixando Celine livre da cozinha para ajir em seus planos malignos.
    - E então?
    - Vou precisar que faça o quanto antes.
    - Tudo bem.
    - Já sabe, tem que ser logo.
    - Eu farei, só preciso........
    - Fique tranquila, quanto a isso, já dei um jeito, vou ficar no seu lugar no restaurante.
    - Como?
    - Se esqueceu, sou um demônio, posso ser quem eu quiser.
    - Você é um monstro.
    - Sim, adoro.
    - Não faça nada estranho.
    - Vou tentar.
    - É sério.
    Nelson ouve aquilo e sai da mesa, deixa seu prato e talher na pia, Celine logo lava junto do dela e de Elza.
    - Por que você não vai, afinal faz parte de sua pesquisa de campo, não?
    - Você me deve, eu não te devo nada, somente faça.
    - Fria.
    - Não, sou gelo um iceberg.
    - Você esconde algo.
    - Vamos ter companhia.
    - Quando?
    - Breve, muito em breve.
    Lúcio sai logo cedo de casa, mau lava seu rosto, sua mulher o deixara assim que soube dos ocorridos entre ele e Selma, logo pipocaram mais fofocas e outras supostas aventuras do homem com quem convivera por quase 22 anos.
    Agora sozinho ele deixara a casa em total abandono, mau entra para dormir e tomar banho, prefere por ficar na mepresa e até fazer suas refeições por lá ou na rua em bares.
    Ele entra no carro e aciona o motor, logo percebe algo estranho e desce do veiculo, 3 pneus furados.
    - Puta que pariu, quem fez isso. Ele liga para a borracharia e logo vem o profissional que troca os pneus, Lúcio paga no cartão, guarda o recibo e sai para sua empresa, ao chegar, percebe que a fechadura fora forçada mais a porta continua trancada, ele entra e logo sente um perfume floral, caminha em passos lentos dizendo nomes femininos de ex e de atuais até falar o de Selma.
    - Olá. Ele segue para o som depressa e se depara com Elza em vestido vermelho, sapatos de salto.
    - Quem é você, como entrou aqui?
    - Oras, sou seu presente do dia, gostou?
    - Que tipo de brincadeira é essa, já sei é o Danilo aquele canalha fanfarrão?
    - Não o conheço.
    - Não?
    - Só sei que estou afim é de te conhecer, isso sim e muito e ai?
    - Como se chama?
    - Laura, esta bom para você?
    - Esse não é o seu nome verdadeiro?
    - Quer mesmo saber o meu nome?
    - Sim.
    - Sou anjo, Angeline.
    - Belo nome, muito bom, apesar de eu ter certeza que ainda não é o seu.
    - Tanto faz. Ela descruza os braços e mostra para ele a champanhe e duas taças que trouxera.
    - Meu Deus, seja quem for que te mandou, acertou no gosto.
    - Fico feliz que esteja feliz com minha presença.
    - Vem aqui, vem.
    - Agora?
    - Vamos, se veio até aqui, faça o que tem de fazer meu amorzinho.
    - Claro que vou fazer, meu amorzão.
    - Bem direitinho hein, senão reclamo com sua agência.
    - Você não terá motivo algum para reclames, gostoso.
    - Safada. O homem avança nela a puxando para si, em um beijo, ela o abraça, o champanhe e as taças caem no tapete, Lúcio começa a abrir o zíper de trás do vestido de Elza, ela permanece ali recíproca a tudo dele, o acaricia e o beija, logo o homem sente um frio na região dos rins, um aço entra em seu corpo.
    Elza lhe cravara um punhal, ele já sem forças ainda tenta reagir, sem sucesso, ele morre ali, ela carrega o corpo enrolado no tapete, depois de um tempo deixa o cadáver dentro de um banheiro, por cima joga pilhas de documentos do escritório e um isqueiro aceso.
    O corpo de bombeiros é chamado, mais o lugar ja fora completamente tomado pelo fogo, após o controle do mesmo, o corpo de Lúcio é encontrado carbonizado.
    Moisés termina mais um serviço na casa de uma cliente senhora de seus 75 anos, após receber ele se despede da mesma no portão, ao andar um pouco é surpreendido por 3 viaturas.
    - O que houve?
    - É Moisés?
    - Sim.
    - Nos acompanhe até a delegacia, por favor.
    - Por que?
    - O senhor esta sob suspeita da morte e do incendio na empresa de Lúcio.
    - Morte, incendio, como?
    - Vamos por favor, venha conosco.
    - Mais ele me ligou, me mandou mensagens nem como ele consegiui meu numero, mais ele me ligou, me pediu que fosse falar com ele mais tarde, lá pelas 8 da noite, em sua residência, disse que estava constrangido com tudo que acontecera.
    - Fale isso ao delegado.
    - Farei isso.
    Moisés estende as mãos a frente e o policial o algema.

                                                         13082020..............


Biografia:
amo escrever e ler
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