A chuva não parava a comida tinha acabado, mas por sorte fui chamada em outro posto, o Diauarum, para um atendimento. Fomos de barco, um dia inteiro, debaixo de chuva, e eu morrendo de medo, nunca havia navegado. Fiemos uma parada na aldeia do Prepori, um indio Cajabi, muito gentil, preparou um belo jantar, que a muito tempo eu não comia. Pernoitamos la, e na manhã seguinte seguimos viagem. Fiquei alguns dias no Diauarum, atendi os enfermos, me fortaleci com os alimentos que me seriam, inclusive carne de caça, ali sim foi bom. Retornei á minha casa e tudo continuou igual. Muito serviço. Passou-se mais alguns meses e novamente fui chamada mas para outro posto o Kretire, da etnia Caiapó. Mais alguns dias de voadeira e chegamos. Esses indigenas são diferente, altos, fortes , usam muito o jenipapo em pinturas corporais, alguns de bodoque, aquele pau redondo que colocam no lábio inferior como ornamento. A princípio me causou medo. O grande cacique Raoni me recepcionou. Varios estavam com malária e foram muitos dias de intenso trabalho.
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